
Em declarações à Lusa, a presidente da Fnam, Joana Bordalo e Sá, disse que "em causa está o acelerador de carreiras e a avaliação dos médicos", situações previstas na lei e que o IPO do Porto não está a cumprir.
"Os médicos do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto exigem o cumprimento da Lei na progressão na carreira. O SMN-Fnam, que representa mais de 50% dos médicos do Instituto, denunciou a situação às autoridades competentes, Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e Direção-geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP)", refere o sindicato, num comunicado enviado Lusa.
A Fnam enviou também um oficio à Administração Central do Sistema de Saúde, ao Ministério da Saúde e aos grupos parlamentares da Assembleia da República a denunciar a situação.
A sindicalista referiu que a Fnam está a tentar resolver o problema através do diálogo com o IPO do Porto há cerca de um ano, mas não foi obtido qualquer resultado.
Joana Bordalo e Sá disse que, caso a situação não seja resolvido com as denuncias feitas na IGAS, ACT e DGAEP, serão usados "todos os expedientes jurídicos para que a lei seja cumprida e a normalidade resposta e com atribuição dos retroativos devidos".
"Esta atitude ilegal do IPO do Porto está a desmotivar os médios e lesá-los em muitos milhares de euros porque as avaliações não estão a ser feitas desde 2017, nem está a ser aplicado o acelerador de carreiras", previsto na lei desde o dia 01 de janeiro de 2024, sustentou.
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