
Hichman, ex-segurança de Cristiano Ronaldo, revelou, num programa de televisão espanhol, pormenores do dia a dia de trabalho com o ‘astro’ português e garantiu que, na época, se tivesse sido necessário teria dado a vida pelo futebolista.
O ex-responsável pela segurança de CR7 foi ao programa Tardear, do canal Telecinco, contar detalhes dos quatro anos que passou com Cristiano Ronaldo.
"Quando vais prestar serviços de proteção a alguém assim, tens de ter em mente que a tua vida vai mudar se tiveres de cuidar dessa pessoa”, partilhou.
Hichman explicou ainda que o perfil do atleta não é de “alto risco”, quer isto dizer que, à partida, não estará sujeito a ameaças de morte. Há, no entanto, outros inconvenientes:
"É uma celebridade que enfrenta ameaças constantemente, de fanáticos ou pessoas que querem roubar os seus bens."
E para prevenir incidentes indesejados, os responsáveis pela segurança do português estudam e analisam os “pontos de contacto” e as pessoas que estarão “nos pontos de entrada ou saída”. Hichman garante mesmo que o trabalho de previsão é sempre necessário.
O segurança vai mais longe e assume que deixaria a vida no trabalho em caso de necessidade:
"Para proteger alguém, precisas de dar a vida por essa pessoa. Se for o último recurso que tiver de usar, terei de fazê-lo."
Questionado sobre a personalidade de CR7, com quem mantém “uma boa relação”, Hichman só tem coisas positivas a dizer.
"É uma ótima pessoa, muito generoso, diferente do que as pessoas dizem dele", aponta.
Quanto a episódios menos positivos que viveu enquanto acompanhou o jogador luso, o segurança partilhou que apenas teve episódios “parvos” com paparazzi e fãs descontrolados.