
Rafael Nunes referiu "suspeitas de fraude" na gestão de fundos europeus, nomeadamente no PRODERAM, e a resposta do secretário regional de Finanças foi a garantia de que todos os procedimentos são públicos e alvo de fiscalização. No entanto, a resposta mais directa ao deputado do JPP veio da bancada social-democrata.
Brício Araújo desafiou Rafael Nunes a dirigir-se "ao Ministério Público e a apresentar as queixas que diz ter e deixar a justiça funcionar". O JPP, diz o deputado social-democrata, "não é a lei, nem é tribunal".
O deputado sugere "mais responsabilidade a estes novos partidos que ascenderam recentemente devido à queda de outros e que não tiveram responsabilidades na construção europeia".
Partidos que apenas "lançam ruído" que "muitas vezes prejudicam a relação com a UE".
Brício Araújo defende uma negociação forte para garantir o respeito pelo estatuto das regiões ultraperiféricas e rejeita a intenção da UE de centralizar a gestão dos fundos comunitários nos governos centrais.