O chefe da polícia local, Fateh Mohammad, disse que o ataque ocorreu em Mastung, um distrito da província do Baluquistão, na sexta-feira, adiantando que um riquexó motorizado que transportava crianças em idade escolar estava nas proximidades quando o atentado ocorreu, resultando na morte de cinco crianças, um policia e dois transeuntes.
Algumas das pessoas feridas foram transferidas para um hospital em Quetta, a capital da província do Baluquistão, disse Wasim Baig, porta-voz do departamento de saúde.
Segundo o responsável, sete pessoas morreram no local e um homem gravemente ferido morreu no hospital.
Até ao momento, ninguém reivindicou a responsabilidade pelo ataque, mas é provável que as suspeitas recaiam sobre os grupos separatistas que intensificaram os ataques contra as forças de segurança e os civis nos últimos meses, de acordo com a Associated Press.
O primeiro-ministro Shehbaz Sharif e o ministro-chefe do Baluquistão, Sarfraz Bugti, denunciaram o bombardeamento e prometeram continuar a guerra contra os insurrectos até estes serem eliminados do país.
O Baluquistão tem sido palco de uma longa insurreição, com uma série de grupos separatistas que lançam ataques principalmente contra as forças de segurança. Os grupos, incluindo o Exército de Libertação do Baluquistão (BLA), exigem a independência do governo central.
O BLA também atacou estrangeiros, tendo no mês passado, reivindicado a responsabilidade por um atentado bombista contra cidadãos chineses no exterior de um aeroporto na cidade meridional de Karachi, matando dois trabalhadores chineses e ferindo oito pessoas.
Milhares de trabalhadores chineses estão no Paquistão no âmbito da iniciativa multibilionária de Pequim "Uma Faixa, Uma Rota", que está a construir grandes projetos de infraestruturas.
Pequim tem exigido frequentemente uma melhor segurança para os seus cidadãos no Paquistão.
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