Instalado numa propriedade com 200 anos de história, o São Lourenço do Barrocal foi considerado o melhor “Alojamento Turístico” do país na edição de 2025 dos Prémios AHRESP, que decorreu na sexta-feira, 6 de junho, no Casino Estoril. O retiro rural de luxo, localizado em Reguengos de Monsaraz, “une hospitalidade de excelência, produção agrícola biológica, património cultural e uma abordagem sustentável em todas as dimensões, promovendo um turismo imersivo e com identidade”, destaca a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) sobre o hotel, Chave de Platina do Guia Boa Cama Boa Mesa 2025.
Ainda na hotelaria, o Noah Surf House, localizado em A-dos-Cunhados, foi destacado pela “Sustentabilidade Ambiental”, pela utilização de “energia solar, compostagem orgânica, reaproveitamento de recursos” e incentivo ao “turismo consciente e a valorização da comunidade local”.
Leitão à bairrada, sustentabilidade e sabores alentejanos
Na vertente de restauração, a 9ª edição dos prémios AHRESP elegeu o Restaurante Mugasa, em Sangalhos, Aveiro, com mais de 40 de história, como “Embaixador Gastronómico”: “é um verdadeiro guardião da cozinha tradicional portuguesa, destacando-se pelo autêntico Leitão à Bairrada, assado em forno a lenha. Além disso, valoriza a sustentabilidade, os produtos regionais e promove a economia local”, destaca-se.
Já o Restaurante Malhadinha, integrado na Herdade da Malhadinha Nova em Albernoa, no distrito de Beja, foi considerado o “Melhor Restaurante” do país, pelo facto de aliar, sob a liderança do chef Joachim Koerper, “produtos biológicos próprios a uma cozinha de autor que honra os sabores do Alentejo”.
Mais do que um restaurante, o The Folly Restaurant, em Estremoz, foi eleito “Estabelecimento Solidário” pela vertente de “inclusão e apoio à comunidade. Em parceria com a Sovereign Art Foundation, promove sessões gratuitas de arte terapia para crianças carenciadas e com necessidades especiais, contribuindo para o seu bem-estar emocional e integração social”, sublinha a descrição do prémio.
Entre caretos e o bombom mais caro do mundo
Outras categorias a concurso foram o “Destino Revelação”, a Aldeia de Podence, em Macedo de Cavaleiros; o “Profissional do Ano”, atribuído a José Carlos Santos, mestre padeiro da Covilhã criador do premiado “Pão Rosa Negra”; “Turismo Nos Media”, cujo vencedor foi a plataforma digital Entre Vinhas, de Madalena Vidigal; e “Jovem Empreendedor”: o vencedor foi João Mateus, empresário de três restaurantes no distrito de Castelo Branco - Meio do Nada, Alto da Vila e Portas de Ródão - que apostam numa cozinha de autor com produtos locais e uma forte ligação à comunidade.
Na categoria “Marcas À Mesa E Marcas Na Cama” venceu a Companhia Portugueza do Chocolate, de Leiria, criador do Glorious, o bombom mais caro do mundo.
Durante a cerimónia houve ainda lugar para homenagear diversas personalidades pelo trabalho desenvolvido no setor. Foi o caso da chef Marlene Vieira, distinguida como “Personalidade do Ano”; Diogo Vaz Miranda, distinguido na categoria “Portugueses Lá Fora”; Linda Pereira, que conquistou o “Prémio Mário Pereira Gonçalves” e João Cavaleiro Ferreira, vencedor deste prémio a título póstumo.
Conheça aqui a lista completa de premiados da 9.ª edição dos prémios AHRESP.