Leonardo da Vinci ou Antoni Gaudi são nomes que dispensam apresentações e que mostram bem como são antigas as ligações entre arte e tecnologia. Historicamente, grandes artistas exploraram as ciências exatas e exploradores da ciência exprimiram-se de forma extraordinária revolucionando as artes.
Na era do digital e da inteligência artificial, a arte ganha novas dimensões. Ao ponto de a tecnologia de IA já ser capaz de replicar estilos artísticos e até experimentar-se em criações propriamente ditas. Os limites vão-se esbatendo. Mas onde está o equilíbrio entre a mais-valia que a tecnologia pode ser para as artes e o momento em que se lhes substitui? Pode o mundo esperar que nasça verdadeira arte da IA? Deve ter cuidados para a tecnologia não canibalizar as artes e se lhe substituir? Ou pode a tecnologia ser uma ajuda de facto à inclusão social, revelando obras a pessoas mais velhas, cegas ou com dificuldades de desenvolvimento, que até agora não tinham como as conhecer?
Estas e outras questões estarão em cima da mesa em mais um episódio do podcast Tech Balance, by Fundação MEO, que pode acompanhar aqui no SAPO e no canal de Spotify.
Neste quinto episódio do podcast Tech Balance, a conversa faz-se entre o talentoso artista português Rudolfo Quintas e Nuno Ribeiro, da Instinct. O trabalho de Rudolfo Quintas "examina criticamente a relação crescente e multifacetada entre cultura e tecnologia", com as suas "investigações artísticas" a abordar o impacto da tecnologia "nas esferas sociais, políticas e psicológicas, propondo obras de arte como interfaces que examinam e exploram esta complexa interação".
Questionar personagens d' "Os Maias" e levar "Alexas" à escola? Está tudo neste podcast. Veja aqui o primeiro episódio
Veja o novo episódio já amanhã e reveja todos os anteriores na página do seu Podcast Tech Balance, aqui no SAPO.
Também disponível em: