A Câmara Municipal de Vila Viçosa tem em vista a construção de um novo edifício para os serviços municipais do concelho.

Ainda numa fase inicial e sem valores definidos, o presidente da autarquia, Inácio Esperança, em declarações a’ODigital.pt, destacou que pretende cumprir assim «uma das questões que tínhamos no nosso programa eleitoral».

Desta forma, o objetivo é «descentralizar alguns serviços», já que «o edifício central do município não tem capacidade para atender com dignidade as pessoas que lá vão».

O autarca referiu que o projeto de execução está «concluído» e que o novo edifício vai instalar-se no Olival do Macaco, «no lote de equipamentos que foi cedido ao município».

Isto porque, segundo o próprio, o edifício dos Paços do Concelho não tem alguns departamentos e é «incomportável permanecermos no edifício com este tipo de serviços».

Um dos serviços que será futuramente estabelecido é a Assembleia Municipal, que terá uma «sala» própria, mas também vão ser deslocados os «gabinetes de trabalho e dos vereadores».

No central ficará o departamento de «ação social», mas também «a gestão política do município» e ainda «o atendimento».

Após a construção do edifício, «pensamos entrar em obras no edifício atual», com o objetivo de «dignificar e dar qualidade ao atendimento».

«Essencialmente também para dar qualidade de vida a quem trabalha naquele edifício, que tem sofrido muito naquele edifício, porque trabalhar num edifício sem condições é dramático», acrescentou Inácio Esperança, vincando ainda que «queremos acabar com isso».

Agora, falta apenas «aprovar o projeto e depois financiá-lo», segunda parte esta que não se afigura para breve, uma vez que «aguardamos as eleições».

«Tínhamos, com o atual governo, um financiamento de meio milhão de euros, mas custa mais», sublinhou o autarca, dizendo ainda que «o resto teremos de encontrar alguma forma de nos financiar».

Com o futuro político português em dúvida, o autarca realçou que «esperamos que o próximo governo, independentemente de quem seja, abra programas para que possamos candidatar os projetos que temos».

«Neste momento não podem abrir e não há financiamentos», atirou, mas confessou-se confiante em que, depois das eleições, «não vai haver problema».