
O presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva, reuniu com a administração da Transtejo, empresa que garante o transporte fluvial no rio Tejo.
Um dos assuntos abordados pelo autarca foi o incumprimento do «alegado reforço de ligações fluviais entre o Seixal e Lisboa (Cais do Sodré), anunciado pela Transtejo, uma vez que este serviço não tem correspondido ao prometido» refere o comunicado da autarquia.
Em causa está a promessa de que, com a entrada em funcionamento dos barcos elétricos deixariam de haver supressões de carreiras no Seixal.
No entanto, a supressão de carreiras mantém-se, prejudicando os utentes das carreiras fluviais, o que levou a uma reunião entre o edil e a administração da Transtejo, na quarta-feira, dia 11 de junho.
Na nota divulgada esta sexta-feira, a autarquia avança que «a administração da Transtejo confirmou que os constrangimentos existentes estão relacionados com os problemas que subsistem na frota de barcos elétricos adstritos a este serviço, esperando-se, no entanto, que os problemas fiquem resolvidos durante a próxima semana».
Segundo a administração da empresa, «continuam a existir problemas com os barcos elétricos, embora já não estejam relacionados com o carregamento dos mesmos.
Dos seis barcos elétricos existentes, apenas um está operacional, daí a principal razão dos sucessivos constrangimentos verificados nas ligações entre as duas margens do Tejo».
«A Transtejo espera resolver, em breve, este problema com a vinda da equipa do estaleiro construtor dos navios elétricos, devendo a situação estar normalizada durante a próxima semana.
Até tudo ficar resolvido, a Transtejo está a reforçar, temporariamente, a sua frota na carreira do Seixal com a utilização de barcos a gasóleo» explica Paulo Silva.