Segundo o SIEAP, “esta iniciativa insere-se no contexto da greve parcial iniciada no dia 26 de maio, com paralisações nas duas últimas horas de cada turno, e que se prolongará até 6 de junho”.

A concentração visa “denunciar a postura intransigente da administração e exigir soluções concretas para os problemas laborais que afetam diariamente os trabalhadores”.

O sindicato acusa a Administração da PSA Sines e da LaborSines de “falta de diálogo efetivo e da ausência de respostas às reivindicações apresentadas e a deterioração das condições laborais motivaram esta mobilização. Os Trabalhadores exigem respeito, valorização e justiça nas relações laborais”.

O Sindicato reafirma a “total disponibilidade para retomar o processo negocial, desde que exista, por parte da administração, uma verdadeira vontade de encontrar soluções. A responsabilidade pela atual situação reside na recusa da empresa em dialogar de forma construtiva”.

Em comunicado enviado à Rádio Sines, PSA Sines manifestou-se comprometida em manter “o diálogo construtivo” com os parceiros sociais na sequência da greve dos trabalhadores no Terminal XXI do Porto de Sines, em curso até 6 de junho.

 “A PSA Sines reafirma o seu firme compromisso com a transparência, negociações de boa-fé e comunicação aberta com todas as partes interessadas, em especial, os trabalhadores e os seus representantes”, explicou a empresa.

A empresa, que opera o maior terminal de contentores do país, assegurou o seu empenho “de forma consistente, com honestidade [e] respeito” no processo negocial, com o objectivo “de alcançar resultados que fossem ao encontro das expectativas de ambas as partes”.

“Desde o início do processo de negociação, foram realizadas cinco reuniões com o parceiro social”, tendo sido “fornecidas atualizações atempadas, partilhados conhecimentos relevantes sobre o negócio, condições de mercado e cenário competitivo, de forma aberta e construtiva”, reforçou a empresa.

Para a diretora de Recursos Humanos da PSA Sines, Carla Niza, as conversações com o sindicato “foram sempre conduzidas com integridade e com uma intenção sincera de encontrar uma base comum”.

Em causa está a greve parcial, às últimas duas horas de cada turno, dos trabalhadores da PSA Sines e LaborSines, convocada pelo Sindicato das Indústrias, Energia, Serviços e Águas de Portugal (SIEAP), que arrancou no dia 26 de maio e prolonga-se até 6 de junho.