
O piloto do helicóptero que caiu no Rio Douro em agosto do ano passado, causando a morte de cinco militares da GNR, foi constituído arguido pelo Ministério Público.
A informação foi divulgada esta quinta-feira pela Polícia Judiciária (PJ), que o aponta como suspeito da prática dos crimes de condução perigosa de meio de transporte e homicídio negligente.
Após ser presente a primeiro interrogatório judicial, o piloto ficou sujeito a medidas de coação, nomeadamente a suspensão do exercício de funções e a proibição de contactos com as testemunhas do processo.
Segundo o comunicado da PJ, a operação decorreu no passado dia 27 de junho, em Vila Real, no âmbito de um inquérito conduzido pelo Ministério Público do DIAP Regional de Coimbra. A investigação visa apurar as circunstâncias do acidente ocorrido a 30 de agosto de 2024, na localidade de Cambres, em Lamego.
O Departamento de Investigação Criminal de Vila Real realizou buscas domiciliárias e não domiciliárias, tendo apreendido diverso material com relevância para o processo.
A investigação continua a ser desenvolvida com o apoio da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, da Força Aérea e da Autoridade Nacional de Aviação Civil.