A Orquestra Clássica do Centro (OCC) anunciou ontem, no Pavilhão Centro de Portugal, a programação de espetáculos e concertos para 2025.

A apresentação contou com a participação da presidente da OCC, Emília Martins, que destacou a temática central da programação, focada na Terra e na luta pelos Direitos Humanos e pelos seres vivos.

A defesa dos direitos fundamentais tem sido uma das principais preocupações da Orquestra Clássica do Centro, orientando a programação do ciclo de quatro anos intitulado “A Terra em 4 Andamentos”, que decorre até 2026. Com uma agenda que a levará a diferentes regiões do país nos próximos meses, a OCC destaca, entre os eventos apresentados, a comemoração dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões, bem como os 250 anos do compositor João Domingos Bomtempo.

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A programação inclui um concerto para violoncelo de Saint-Saëns, a realizar-se a 29 de abril na Sé Nova de Coimbra, e a ópera Così fan tutte, de Mozart, que será apresentada no Convento São Francisco, em Coimbra, no dia 17 de maio. Além disso, estão previstas atuações dedicadas ao público infantil.

A Orquestra Clássica do Centro percorrerá diversos concelhos, como Águeda, Viseu, Fátima, Porto, Cantanhede e Lisboa, com alguns espetáculos integrados no ciclo “Concertos da Justiça”, que levará a música a vários tribunais.

O concerto está marcado para o dia 10 de junho, em Penedono (Viseu), e terá também uma apresentação na Sé Nova, em Coimbra, ainda com data a definir.

Em 2025 um dos pontos fortes da programação será o destaque dado a compositores, músicos e escritores com a realização de concertos temáticos assinalando efemérides relacionadas com estes artistas, nomeadamente João Domingos Bomtempo (250º aniversário), Luís de Camões (500º aniversário), Camille Saint-Saens (190º aniversário), Johann Strauss II (200º aniversário), Carlos Paredes (100º aniversário), Miguel Torga (30º aniversário do falecimento) e Georges Bizet (150º aniversário do falecimento).

Outro dos destaques será a comemoração do 135º aniversário da ratificação por Portugal da Declaração Universal dos Direitos da Criança.