
O Museu Municipal de Esposende acolhe, a partir de hoje e até ao dia 25 deste mês, o polo da 6.ª Bienal Internacional de Arte de Gaia que reúne obras de 15 artistas plásticos. Com a curadoria do esposendense Jorge Braga, esta mostra coletiva de arte contemporânea acolhe esculturas, pinturas e desenho e, com a versatilidade dos trabalhos expostos, pretende conferir uma dinâmica própria ao Museu Municipal de Esposende.

O presidente da Câmara Municipal de Esposende, Guilherme Emílio aludiu ao investimento do Município na cultura, para desafiar os presentes a desenvolver “novos projetos, novas colaborações e, acima de tudo, uma renovada vontade de continuar a investir na cultura como motor de desenvolvimento humano e comunitário”.
“Esposende tem sido, e continuará a ser, um território que valoriza a criação artística, que promove o encontro entre tradição e contemporaneidade e que investe na cultura como linguagem universal”, destacou Guilherme Emílio, defendendo a tese que “a arte tem a capacidade única de nos desafiar, de nos inspirar e de nos unir e, iniciativas como esta, têm um impacto que vai muito além das paredes de uma galeria: chegam às escolas, às famílias, ao tecido social e económico, despertando olhares, fomentando diálogos e promovendo um turismo cultural qualificado”.
Sobre a Bienal de Gaia – que repete a experiência de expor em Esposende-, Guilherme Emílio evocou a participação de artistas esposendenses, demonstrando que “o investimento na cultura acompanha as outras áreas, porque a cultura é essencial para o desenvolvimento de uma comunidade”.
A ideia de descentralizar a Bienal de Gaia assume-se como propósito a preservar, como defendeu o diretor da exposição, Agostinho Santos, durante a abertura do polo de Esposende. “A Bienal de Gaia pretende proporcionar o diálogo com as populações de diversas regiões e com os artistas locais. Queremos que a arte suscite a reflexão e, nesta exposição, são abordadas questões socias importantíssimas e por isso, os tempos que estamos a viver reclamam uma Bienal como a nossa”, alegou.
O curador da exposição patente em Esposende, Jorge Braga, pretende que “este não seja um caso isolado” e que a arte “seja uma demanda permanente em Esposende, desafiando os artistas locais a aprofundarem o seu trabalho, como desígnio de missão”.
A exposição pode ser visitada no Museu Municipal de Esposende que está aberto, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. Sábado e domingo das 14h00 às 17h00.
Sobre a Bienal de Gaia, sediada na Quinta da Fiação, em Lever, Vila Nova de Gaia, é organizada pela Artistas de Gaia – Cooperativa Cultural, e apresenta, até 12 de julho, 51 exposições, fruto da participação de mais de 250 artistas de várias nacionalidades.
Numa ótica de trabalho de parceria, de educação de qualidade e de cidades sustentáveis, esta iniciativa enquadra-se no âmbito dos contributos que o município pretende prover para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas.