
A atleta carregosense tem 21 anos e foi recentemente campeã distrital Sub-23 nos 10km. O título foi conquistado na pista da Branca, em Albergaria-a-Velha, onde também conquistou a terceira posição na distrital em termos absolutos.
Margarida Oliveira já representou várias equipas, mas atualmente veste a camisola do Clube Desportivo Feirense. A atleta herdou a paixão pelo atletismo dos pais e diz que o seu maior sonho é ser convocada pela Seleção Nacional e representar o país na modalidade.
A desportista carregosense foi uma das convidadas do programa ‘Desporto em Análise’, com Hermínio Loureiro, e veio até aos estúdios do Correio de Azeméis para falar sobre os títulos conquistados e os seus principais objetivos para o futuro.
A CONQUISTA DO TÍTULO.
“Naquele dia o tempo estava muito chuvoso e estava frio, mas fui sempre ali com as seniores. As colegas que iam à minha frente conseguiram melhor resultado, mas, mesmo assim, nos Sub-23 fui campeã distrital. Claro que fiquei satisfeita: é sempre mais um título na minha carreira de atletismo. Descobri [há pouco tempo] que estava com anemia, por isso não estava nas melhores condições físicas, mas fui melhorando e já me sinto melhor.”
PLANOS E SONHOS.
“Até ao fim desta época quero tentar melhorar os meus recordes todos, seja na pista ou ao ar livre. O meu sonho é representar Portugal e quero lutar para isso. É um bocado difícil, mas é o que quero mesmo. Desde que vá representar o país já fico satisfeita, seja nos 1.500m, nos 3 mil ou 10 mil, seja pista ou corta-mato.”
O FOCO NOS 10KM.
“Quando era mais nova já queria fazer mais quilómetros. Quando a minha mãe corria nos 10 km dizia sempre que queria ir com ela. Quando fui fazer 10km pela primeira vez, adorei. Por agora eu sou fundista e é o que quero fazer. Também gosto de fazer obstáculos, mas gosto mais de fazer 10km de estrada.
O APOIO DA FAMÍLIA.
“Comecei no atletismo por causa da minha mãe. Os meus pais e a minha irmã ajudam-me e apoiam-me muito. Há dias em que fico em baixo por causa de alguma competição ou treino que não correu bem e tenho sempre o apoio deles. Claro que no dia fico um bocado triste, mas no dia seguinte estou outra vez pronta para a luta, para os treinos e para outra competição.”
