Os trabalhadores da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) intensificaram a luta contra a proposta salarial considerada insuficiente pela administração.

Após uma reunião em abril, em que a administração apresentou um aumento salarial de 52 euros como “última contraproposta”, os sindicatos da Fiequimetal (SITE CSRA, SITE Norte) e o SINTTAV, ligados à CGTP-IN, rejeitaram a proposta, alegando que não atende à reivindicação dos trabalhadores.

Em resposta, os trabalhadores realizaram uma greve hoje, com concentrações programadas em diversos locais de trabalho, a principal manifestação aconteceu às 8h30, em frente ao Ministério das Finanças, em Lisboa, nas imediações do Terminal Fluvial Sul e Sueste.

A greve foi organizada em turnos de quatro horas e acontece nos diferentes centros da INCM, conforme os avisos prévios já emitidos.

Em abril, a administração da INCM declarou que o aumento de 52 euros seria a sua proposta final, no entanto, essa quantia foi considerada muito aquém das expectativas dos trabalhadores, especialmente no contexto do atual aumento do custo de vida, na avaliação dos sindicatos, esse valor não cobre as necessidades mínimas para enfrentar a crise econômica.

O movimento grevista não é novo, já em março e abril, os trabalhadores tinham realizado paralisações, com greves nos dias 31 de março e 1 de abril, em protesto pela falta de uma proposta salarial justa.

Agora, com o agravamento da luta, os sindicatos responsabilizam a administração pela falta de entendimento, que inviabiliza qualquer possibilidade de acordo.

A greve de hoje e as ações de protesto representam uma continuação da luta dos trabalhadores por condições salariais dignas, frente à postura da administração que, segundo os representantes sindicais, continua a desconsiderar as necessidades reais da sua força de trabalho.

Este impasse na negociação continua a gerar um clima de tensão, enquanto os trabalhadores da INCM buscam o reconhecimento de suas exigências e melhores condições salariais.