Foi pelas 22 horas que 'Sozinn', nome artístico de Pedro Soares, subiu ao palco do 37.20 frente a uma Praça da Cidade repleta de espectadores. O artista oliveirense editou o seu primeiro álbum em janeiro e foram sobretudo essas músicas que trouxe para o 37.20. “Fiz o álbum ao longo de três anos e as faixas retratam uma procura eterna pela paz que nunca sei se vai ser alcançada. Estava num mau sítio psicologicamente e precisava de alguma coisa para me encaminhar”, partilhou, em entrevista ao Correio de Azeméis.
O artista oliveirense partilhou o palco com Dillaz, nome artístico de André Neto, rapper natural do Zambujeiro, Cascais. O músico está em digressão e até chegar a Oliveira de Azeméis já tinha feito 13 concertos este ano. “[É bonito] fazer centenas de quilómetros e ver todas estas caras e diferenças de idades”, confessou o rapper, durante o concerto.
Também Mariana Oliveira, espectadora e um dos membros da organização do evento, enquanto estagiária do Gabinete da Juventude da Câmara Municipal, admitiu estar surpreendida com a diversidade de faixas etárias do público. “Acredito que todos gostem da festa que é o 37.20, porque dá sempre uma animação à cidade, até por ser gratuito. Vem muita gente de vários sítios. É um evento que está a começar a ter uma grande dimensão”, sustenta.
Lara Pinto, também estagiária no Gabinete da Juventude, subscreve as palavras da colega e diz acreditar que o evento tenha um impacto positivo no concelho. “Os anos vão passando, os artistas vão evoluindo e termos a oportunidade de vê-los gratuitamente é um ‘boom’ para a cidade”, argumenta.