No passado dia 20 de maio, foi inaugurada uma coleção de vidro do colecionador Madeira Luís. Esta foi uma exposição que teve como ponto basilar “dar uma maior dinâmica àquilo que é a presença do vidro em Oliveira de Azeméis.”
Um dos grandes objetivos da universidade foca-se em levar este “micro-museu” para a cidade, de forma a que “os oliveirenses possam testemunhar aquilo que é a realidade do vidro do século passado”, adiantou Martinho Oliveira, diretor da ESAN.
O também professor acredita que, no próximo ano, a exposição possa ser exibida no centro da cidade, reforçando a abertura dos oliveirenses para receberem peças de vidro, para que possam “estudá-lo e reconstituir aquilo que foi o espólio e a herança material de vidro.” Acrescenta que uma das grandes vontades da Universidade de Aveiro é partilhar o conhecimento através da cooperação com o tecido empresarial.
Nesta inauguração o presidente da Câmara, Joaquim Jorge, deixou algumas palavras que sublinham a defesa pela perpetuação da tradição do vidro em Oliveira de Azeméis. O edil oliveirense pretende: “Criar condições para que as peças façam parte do acervo da Câmara Municipal, para poder transmitir às gerações vindouras que esta arte e tradição vidreira é uma marca que queremos que perdure no futuro, porque ela está na origem da atual indústria de plástico e de moldes. Portanto, é uma dimensão da nossa cultura, da nossa tradição, da nossa história.”
Já existem lugares que podem albergar exposições ligadas ao vidro. O autarca acredita que: “as exposições não têm que acontecer num único espaço” e, por isso, sugere alguns locais que poderiam nos quais poderiam ser expostas estas obras de arte, desde o Centro Interpretativos do Vidro, a futura oficina de artes, a atual Garagem Justino, que está neste momento em fase de requalificação e, ainda, o Sindicato dos Vidreiros do Norte.