
A festa das coletividades inicia-se no sábado, dia 12 de julho e a sua abertura será por volta das 11 horas da manhã, onde estarão presentes várias tendas das diversas associações, de comes e bebes, artesanato e muito mais. Além disso, será possível contar com uma programação de muita animação, com atuações musicais e outras dinâmicas, como “Marchas Populares, Animação DJ, Folclore, Música tradicional e a participação das Escolas e Clubes sénior.”
Este ano a novidade será o 1ºEncontro de Concertinas, que já se têm vindo a preparar para oferecer um espetáculo mágico ao público: “Nós já tínhamos ideia de organizarmos o nosso primeiro encontro de concertinas, porque habitualmente costumamos estar presentes em outros encontros de concertinas. A ideia partiu do momento em que me dirigi à Presidente da União de Freguesias e lhe fiz um pedido e um apoio, porque somos um grupo ainda com muito pouco tempo e a maior parte das nossas apresentações são a título zero. Nós propusemos a ideia e foi imediatamente aceite”, realçou Rosário Ribeiro, membro do Grupo de Concertinas de Travanca e da Associação Recreativa, Cultural e Desportiva - A Turma da Bola.
Quando questionada sobre a importância de apoiar a tradição e investir em música portuguesa, Rosário Ribeiro defendeu que se deve continuar a apoiar e a honrar as nossas tradições: “Cada vez mais devemos honrar as nossas tradições, porque se foi perdendo ao longo dos anos. Eu lembro-me em pequena que as festas das nossas freguesias eram compostas por música tradicional portuguesa, por encontros de folclore, encontros de concertinas. Depois foi um bocadinho tapada por estas bandas mais modernas, mas acho que cada vez mais as Juntas e as comissões de festas estão a começar a procurar a nossa música tradicional.”
Estes são eventos importantes para unir a comunidade local e trazer oportunidade de evolução para as associações da terra, que necessitam de capital para sobreviverem durante o ano e trazerem animação para a freguesia: “É bastante importante que haja estes eventos, porque as associações e coletividades precisam realmente de juntar algum dinheiro para depois sobreviverem durante o ano”, acrescentou.
