
A vila de Campo Maior tem, a partir desde quarta-feira, dia 16 de julho, o Centro de Inteligência Competitiva à disposição, num investimento a rondar o milhão de euros.
Um espaço inaugurado numa antiga escola da localidade e que pretende ser o «cérebro» de toda a infraestrutura, que pretende ligar-se a todo o Alentejo, segundo Miguel de Castro Neto, diretor da NOVA IMS, parceira do projeto.
Desta forma, o diretor sublinhou que está criada uma «uma base de conhecimento multidimensional», que dota o centro de uma «base de dados enorme» que permite «explorar, ao longo do espaço e do tempo, um conjunto de dimensões».
Assim, o objetivo passa por «responder às mais diversas perguntas sobre a economia, a qualidade de vida, o ambiente, a mobilidade e a governança» e «compreender como o Alentejo está a caminhar no sentido de cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ou mesmo o Environment Sustainable Governance».
Tudo isto de «uma forma bastante interativa», sendo também «alavancado pelas atuais capacidade analíticas».
«São apenas as fundações para, a partir do Centro de Inteligência Competitiva do Alentejo, sermos uma alavanca para promover a competitividade das empresas da região», acrescentou Miguel de Castro Neto.
O diretor vincou que agora «podemos contribuir para uma administração pública mais capaz de responder às necessidades dos cidadãos, através de programas de inovação, de formação e a base de conhecimento».
Três valências que vão «exploram os três espaços do Centro de Inteligência Competitiva», sendo eles a Sala Imersiva, a Sala Colaborativa e a Sala Formativa.
O diretor realçou ainda que este centro deverá ser um «espaço de colaboração», com base no «potencial da transformação digital, da ciência dos dados e da inteligência artificial» para promover o «desenvolvimento económico em prol da construção de um Alentejo mais coeso, mas também mais sustentável».
Já Luís Rosinha, presidente da autarquia, revelou um sentimento de «missão cumprida», uma vez que houve «dificuldades no processo»: «Aquilo que está aqui não é virtual, é real».
Realçou que a partir deste momento há «um espaço com capacidade tecnológica no município de Campo Maior, perfeitamente dotado de infraestruturas tecnológicas» e que o município vai trabalhar na sua divulgação.
Isto porque, de acordo com o presidente, «vamos tentar chegar o mais que pudermos das empresas, mas também das autarquias e da administração pública».
Enfatizou que este centro e a sua tecnologia de informação pode ser relevante até no seu papel de autarca: «Muitas vezes, sinto a necessidade de ter muita informação para basear as decisões».
Assim, Luís Rosinha vincou que se trata de um «investimento dinamizador», num «edifício que não tinha a sua utilidade e que hoje começa a ter».
«Fica um gosto especial por pôr este por este edifício numa componente que foge muitas das vezes das mãos das autarquias. Nós quisemos estar dentro», acrescentou.
De seguida, fique com a foto-reportagem da inauguração do Centro de Inteligência Competitiva de Campo Maior.