A Câmara Municipal de Azambuja deu esta semana início ao projeto-piloto de recolha seletiva porta-a-porta de biorresíduos, na freguesia de Vila Nova da Rainha. A iniciativa insere-se na estratégia do Município para uma gestão de resíduos mais sustentável e visa, segundo a autarquia, “promover a separação eficiente dos resíduos orgânicos domésticos e reduzir a quantidade de lixo indiferenciado encaminhado para aterro”.

O projeto abrange, numa fase inicial, cerca de 400 habitações, cujos moradores recebem contentores próprios de 40 litros para a deposição de restos alimentares e outros resíduos biodegradáveis. A recolha será feita duas vezes por semana, diretamente à porta dos munícipes.

De acordo com o Município de Azambuja, o objetivo passa por “sensibilizar a população para a importância desta separação dos resíduos orgânicos” e, ao mesmo tempo, testar a eficácia de um modelo de recolha mais personalizado, assente na proximidade e na responsabilidade individual.

Os biorresíduos recolhidos serão encaminhados para uma unidade de compostagem, onde serão transformados em composto orgânico a utilizar como fertilizante natural. Esta solução reforça o compromisso ambiental da autarquia e surge como complemento à separação já existente de papel, vidro e embalagens para reciclagem.

“Esta atenção e valorização dos biorresíduos assume-se como mais um contributo para a redução da pegada ambiental do concelho de Azambuja”, sublinha a Câmara Municipal.

Nas próximas duas semanas, equipas técnicas da Divisão de Ambiente do Município e da empresa Ecoambiente estarão no terreno, em Vila Nova da Rainha, para distribuir os contentores, prestar esclarecimentos e promover ações de sensibilização ambiental junto da população.

Com este projeto-piloto, o Município de Azambuja pretende reforçar a sua aposta numa política ambiental mais ativa e participada, e preparar o caminho para a eventual extensão do sistema de recolha seletiva de biorresíduos a todo o concelho.

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