De 9 a 11 de maio, o Centro Histórico da vila de Avis transforma-se num verdadeiro palco do passado com mais uma edição da Feira Medieval Ibérica, este ano dedicada à evocação das Rainhas de Avis — Filipa de Lencastre, Leonor de Aragão e Isabel de Lencastre.

Num ambiente imersivo, que alia música medieval, gastronomia regional, artes performativas, mercado de rua e torneios a cavalo, a vila promete receber milhares de visitantes numa celebração única da sua história e património.

O arranque da Feira acontece na sexta-feira, dia 9 de maio, às 19h00, com destaque para a evocação de Filipa de Lencastre, figura central na consolidação da dinastia de Avis e esposa de D. João I. A noite trará danças medievais, encenações históricas e o já habitual Teatro de Fogo no Terreiro do Convento, encerrando pelas 00h00.

Sábado, 10 de maio, será o dia de Leonor de Aragão, rainha regente de Portugal após a morte de D. Duarte. A animação começa logo pela manhã com música pelas ruas da vila, antecedendo a abertura oficial do recinto às 12h00. Entre as atividades programadas, destacam-se os torneios de armas a cavalo e uma nova apresentação do Teatro de Fogo durante a noite, antes do encerramento à meia-noite.

No domingo, 11 de maio, as atenções voltam-se para Isabel de Lencastre, rainha que viveu dividida entre a lealdade ao pai, D. Pedro, Duque de Bragança, e ao marido, o rei D. Afonso V. A partir das 12h00, os visitantes poderão assistir a cortejos históricos, atividades pedagógicas sobre a Idade Média e o património de Avis, e à encenação dos dilemas políticos que marcaram o seu tempo. A Feira encerra às 22h00.

Ao longo dos três dias, os visitantes são convidados a explorar um mercado medieval vibrante, com tabernas e tasquinhas geridas por coletividades locais, que apresentam pratos e produtos típicos da região, como vinhos, enchidos, doces conventuais, licores e chás. O artesanato regional também marcará presença, com peças únicas que espelham o saber-fazer tradicional alentejano.

A Feira Medieval Ibérica d’Avis continua a afirmar-se como um dos eventos históricos mais relevantes da região, promovendo não só a memória das figuras femininas da monarquia portuguesa, mas também o envolvimento da comunidade local na valorização do seu legado histórico e cultural.