A empresária Raquel Silva é a candidata do Chega à Câmara de Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora, liderada pelo PSD, nas eleições autárquicas deste ano, substituindo Maria Capucho, que desistiu por questões pessoais, foi hoje anunciado.

Em comunicado, o Chega salientou que Raquel Silva “aceitou o desafio autárquico com espírito de missão”, frisando que “defende o desenvolvimento sustentável assente na economia local, em serviços públicos de qualidade e no bem-estar das famílias”.

“Propõe uma gestão transparente, próxima da população e centrada nas reais necessidades do concelho”, realçou o partido.

Raquel Silva substitui na liderada da candidatura do Chega em Reguengos de Monsaraz Maria Capucho, que, no início de março, tinha sido anunciada como cabeça de lista na página de uma rede social do partido dedicada às eleições autárquicas deste ano.

Contactados hoje pela agência Lusa, o presidente da Distrital de Évora do Chega, César Silva, e a própria Maria Capucho explicaram que a desistência está relacionada com questões pessoais.

No comunicado hoje divulgado, o Chega realçou que Raquel Silva, de 44 anos, é natural de Lisboa, mas reside no Alentejo desde 2018.

Licenciada em Psicologia, com pós-graduação em Cuidados Paliativos e formação em Farmácia, Nutrição e Cidadania, a candidata trabalhou em empresas, exerceu psicologia, integrou o setor farmacêutico e, atualmente, é empresária em Évora.

Militante desde 2020, é vice-coordenadora do Grupo de Estudos da Distrital de Évora do Chega e foi candidata a deputada nas listas do partido pelo círculo de Évora nas eleições legislativas deste ano.

Esta é a terceira candidatura a ser anunciada à Câmara de Reguengos de Monsaraz.

O PSD já antes tinha divulgado a recandidatura da atual presidente, Marta Prates, a cumprir o primeiro mandato, e o PS anunciou a escolha de Jorge Nunes, presidente da concelhia socialista local, vice-presidente da federação distrital e membro da comissão nacional do partido.

Nas autárquicas, em 2021, Marta Prates ‘conquistou’ Reguengos de Monsaraz ao PS, partido que governava o município alentejano há 45 anos.

O atual executivo camarário é constituído por três eleitos do PSD e dois do PS.