
A atividade turística no Alentejo registou um desempenho positivo em maio de 2025, com crescimentos em vários indicadores, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A região somou 311,2 mil dormidas, refletindo uma subida de 3,8% face ao mesmo mês do ano anterior.
As dormidas de residentes no Alentejo totalizaram 185,1 mil, representando um aumento de 6,0%. Já as dormidas de não residentes ascenderam a 126,1 mil, com uma subida ligeira de 0,6%.
Apesar do aumento das dormidas, a taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico da região desceu 1,2 pontos percentuais, situando-se nos 35,3%. Esta foi uma das taxas mais baixas entre as regiões do país, superando apenas a do Centro (33,9%).
A estada média no Alentejo manteve-se relativamente estável, com 1,72 noites por hóspede. Este valor ficou abaixo da média nacional, que se fixou em 2,44 noites, refletindo uma tendência geral de estadias mais curtas, sobretudo por parte dos não residentes.
Em termos de proveitos, o Alentejo registou crescimentos moderados. Os proveitos totais atingiram 8,3 milhões de euros, mais 7,9% do que em maio de 2024. Os proveitos de aposento ascenderam a 6,0 milhões de euros, traduzindo uma subida homóloga de 6,0%.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) na região foi de 43,5 euros e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) fixou-se em 90,5 euros. Ambos os indicadores apresentaram crescimentos homólogos, ainda que mais contidos do que noutras regiões, nomeadamente a Madeira e o Centro.
No panorama nacional, o setor do alojamento turístico acolheu 3,2 milhões de hóspedes e registou 7,8 milhões de dormidas (+2,6% e +1,3%, respetivamente), com um crescimento sustentado sobretudo pela procura interna. As dormidas de residentes aumentaram 5,9%, enquanto as de não residentes desceram 0,2%.
Os principais mercados emissores de turistas estrangeiros em Portugal mantiveram-se estáveis, com destaque para os Estados Unidos, que registaram um crescimento de 6,0% nas dormidas, enquanto o mercado brasileiro caiu 11,6%.
A próxima divulgação dos dados mensais do INE está agendada para 31 de julho de 2025.