
A coligação Aliança Democrática (AD) — constituída por PSD e CDS-PP — concluiu esta semana uma ronda de visitas às Unidades Locais de Saúde (ULS) do Distrito de Setúbal, numa ação de campanha para as eleições legislativas de 18 de maio. Os candidatos sublinharam os avanços alcançados nos últimos 11 meses de governação, após o que classificam como uma “pesada herança socialista” no setor da Saúde.
Segundo a AD, o Governo conseguiu avanços relevantes em pouco tempo, nomeadamente:
- Aumento das cirurgias oncológicas e não oncológicas e redução nos tempos de espera nas urgências;
- Mais portugueses com médico de família atribuído;
- Reforço da cooperação com os setores social e privado, mediante parcerias para alargar o acesso à saúde;
- Criação da Linha SNS Grávida;
- Acordos com diversos profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, farmacêuticos hospitalares e técnicos especializados.
No seu programa eleitoral, a coligação propõe como medida emblemática a política “Mais Acesso à Saúde, no SNS & com Parcerias”, que contempla:
- Garantia de médico de família para todos, mais cuidados domiciliários e criação da figura do Gestor do Doente Crónico;
- Apostas em Parcerias Público-Privadas (PPP), Unidades de Saúde Familiar (USFs B e C) e convenções para melhorar o acesso a cuidados continuados e paliativos;
- Implementação de um plano nacional de saúde oral, nutrição e reabilitação para os portugueses mais carenciados.
No Distrito de Setúbal, os candidatos da AD encontraram uma situação “particularmente grave e complexa” no setor da Saúde, destacando a falta de recursos humanos e carências ao nível das urgências, sobretudo nas áreas de obstetrícia, ginecologia e pediatria. Os deputados comprometeram-se com a requalificação desses serviços e a reivindicação de equipamentos em falta, como ressonâncias magnéticas em todas as ULS do distrito.
A AD afirma que “é necessário continuar a trabalhar em prol de soluções reais para as populações” e sublinha que os deputados têm um papel fundamental no acompanhamento e exigência de respostas junto do Governo.
“Deixem a AD trabalhar!”, apelam os candidatos, pedindo aos eleitores que confiem na continuidade da sua ação política.