Esta quarta-feira, 15 de janeiro, Júlia Pinheiro recebeu, no seu programa das tardes da SIC, Marluce Revorêdo, ex-mulher de Carlos Cruz e mãe de Marta Cruz.

Durante a conversa, a ex-modelo brasileira acabou por recordar o difícil período vivido depois do processo 'Casa Pia', que abanou por completos os alicerces familiares. Mais recentemente, Marluce viu-se 'por dentro', indiretamente, de um novo caso, ao ser o braço direito de José Castelo Branco, depois de o 'socialite' ter sido acusado de violência doméstica à mulher, Betty Grafstein.

Na reta final da entrevista, Júlia convidou Marluce a comentar a situação e, sem rodeios, foi afirmado pela própria: "Nunca vimos nada de nada. O que se passava era amor, carinho, companheirismo", começou por dizer.

"Foi sempre isto que eu senti neles os dois. Inclusive quando o Zé vinha a Portugal e ficava duas, três semanas na minha casa, ele estava sempre a ligar para a Betty, nunca vi uma palavra má. Nunca vi conflito", salientou de seguida.

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Marluce Revorêdo recordou ainda a forma como souberam da acusação e do início do processo, numa altura em que Betty estaria, há quase duas semanas, no hospital.

"(...) A Betty já estava há 12 dias no hospital, e quando descobriram que ela teria sido agredida, e nem sei como demoram tanto tempo a descobrir isto, mas ele estava na minha casa. E claro que eu não ia pôr o José na rua, nunca. Para já, não acredito, não acreditei nem nunca vi nada. Depois, o Zé precisava de alguém que lhe desse apoio, porque caiu mesmo tudo em cima dele", declarou.

"Eu fico muito triste de ver as pessoas a não aproveitarem a vida para fazerem o bem, para crescerem e desenvolverem. Acho que desgastam a vida a fazerem maldades, com invejas".

Ainda assim, Júlia Pinheiro aproveitou a deixa, e questionou: "O José está destruído?", tendo a resposta sido direta: "Não, porque ele é um sobrevivente também. Ele já não está em minha casa, ele agora está em Fátima. Mas ele não se deixa abater. Viveu, desde pequeno, a sobreviver e a lutar com aquela personalidade dele, muito forte", disse.

"Custa-me e entristece-me [esta condenação], porque como eu disse, acho que a justiça deveria ser mais rápida, e não ter tanto ouvidos para o que se fala, para o eco e ressonância", rematou, por fim.

Veja este e outros momentos do programa 'Júlia' em SIC.PT.