
Joana Figueira está longe do mundo da televisão há 13 anos, porém, nesta sexta-feira, dia 1 de agosto, regressou para uma entrevista com Cláudio Ramos no Dois às 10, da TVI.
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“Passei por um processo muito complicado”
Foi durante a conversa que a atriz recordou o esgotamento que viveu, após mudar-se para o Alentejo para cuidar da mãe, diagnosticada com demência. “Eu não estou bem. Não é disfarçar, até é bom que falemos sobre isto para desmistificar um bocadinho que as pessoas deprimidas têm de estar sempre a chorar, com uma cara carrancuda… Não, de todo. Às vezes, as pessoas que mais riem são as que podem estar em pior estado”, começou por dizer.
“Eu não estou bem. Eu passei por um processo muito complicado. Como eu disse ali na peça, naquela altura [enquanto cuidava da mãe a tempo inteiro, inicialmente] não pude (…) viver tudo aquilo que deveria, porque nós não devemos recusar as nossas emoções, fazemos mal quando mandamos as coisas para trás das costas e depois mais tarde elas aparecem de outra forma. Eu não pude ficar triste, não pude ficar revoltada. Eu não pude ficar nada, porque tive de me manter firme e hirta para puder cuidar da minha mãe, porque se me fosse abaixo, as coisas não correriam bem, certamente”, afirmou Joana Figueira, antes de confessar ainda que está a fazer terapia.
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Texto: Rita Velha Fotos: Divulgação TVI, Impala, Redes sociais