Aos 37 anos, Nininho Vaz Maia, nome artístico de Avelino, é um dos nomes maiores da música portuguesa. Com um passado nada fácil, o cantor de etnia cigana está na ordem do dia após ter sido constituído arguido num caso de branqueamento de capitais relacionado com uma alegada rede internacional de tráfico de droga.
Natural do Bairro da Picheleira, Nininho teve de abandonar a escola aos 16 anos para começar a trabalhar. A sua impulsividade levou-a a envolver-se em desacatos durante uma saída noturna, o que fez com que aos 26 anos tivesse de cumprir um ano e quinze dias em prisão domiciliária com pulseira eletrónica.
Durante esse período, o cantor dedicou-se à música, e foi num vídeo captado pela prima Fabiana Maia a cantar de pulseira que foi catapultado para a fama.
Leia Mais: Filhos estariam presentes quando polícia virou casa do cantor “de pernas para o ar”
Em declarações à Flash, Nininho chegou a comentar a sua trajetória: “Não imaginava que o meu país fosse receber-me com tanto carinho. Ter começado tudo isto por curiosidade e perceber agora que sou uma fonte de inspiração para tanta gente, dá-me uma enorme responsabilidade (…) Quero acreditar que tenho contribuído para isso, nem podia dizer o contrário por tudo o que tenho recebido das pessoas, mas ainda há muito trabalho a ser feito de ambas as partes, não do ponto de vista da aceitação mas da integração”.
No programa As Três da Manhã, da Renascença. o cantor também fez questão de salientar o papel da mulher Triana Marin: “Sem dúvida que ela é a base do projeto! Sem brincadeiras… Ela é que está a gerir a minha carreira. Vai comigo para o estúdio e está comigo em todo o lado, na estrada. É incrível, é uma máquina“.
De destacar que a equipa do cantor lançou um comunicado em que afirma a inocência do cantor nas suspeitas do envolvimento na rede de tráfico de droga: “Importa deixar absolutamente claro que o Nininho está inocente e que confiamos plenamente na Justiça e estamos certos de que tudo será esclarecido com brevidade. Reafirmamos total disponibilidade para colaborar com as autoridades em tudo o que for necessário, mas rejeitamos qualquer associação precipitada“