À terceira semana de programa, Dinis Almeida foi expulso do Big Brother 2025 e admite não ter ficado triste por sair, mas sim “supercontente por estar livre novamente”. Durante a sua participação no reality show percebeu que não podia dizer tudo o que lhe apetecia e por isso sentiu “que tinha de ter filtros”, dando como exemplo a tão polémica conversa ao almoço em que ele, Nuno, Tiago e Manuel Rodrigues comentaram o corpo de algumas das mulheres da casa. Sem arrependimento, frisa que o que aconteceu foi “uma conversa normal, tanto entre homens como entre mulheres”. “Mais, aquilo nunca foi com maldade ou crítica. Foi como elogio. Percebi que não podia ser eu e que tinha de escolher as palavras corretas para o fazer”, partilha o agora ex-concorrente, salientando que tal almoço influenciou a sua saída antecipada do jogo.

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“As pessoas levaram aquilo para uma coisa má, a minha imagem ficou logo manchada. Se fosse hoje teria a mesma conversa. Consigo entender o burburinho cá fora. Neste mundo, com tanta coisa má, as pessoas interpretam sempre as coisas por maldade. Não foi objetificar ninguém”, frisa.

Dinis Almeida aproveita a ocasião para esclarecer a relação que tinha com Solange dentro da casa. Garante que são só amigos e que nunca enganou a concorrente. “O que se passa são mesmo duas pessoas com uma conexão muito grande e boa. Podemos brincar, mas sabemos os limites um do outro. A Solange desde o início que sabia quais eram os meus limites. Apesar de ela ser uma mulher superinteressante e bonita, eu sabia que não ia querer nada. Podia brincar com ela à vontade, dormir com ela, dar-lhe carícias… não sinto que a tenha enganado de maneira alguma, logo nos primeiros dias, desde sempre disse que não queria nada com ninguém, porque podia ficar vulnerável e interferir no meu jogo”, defende, garantindo que quando ela sair vai querer manter a amizade. “Isto é para mostrar que entre um homem e uma mulher pode haver amizade. Acho que não a iludi. Não sei se aceito que ela estivesse a gostar mais de mim do que amizade. É apenas uma conexão muito boa”, sublinha.

Solteiro, garante que está “muito bem” e aproveita para esclarecer que não deixou a carrinha onde vivia à porta da ex-companheira e mãe do filho, de dois anos e meio, como escreveu a revista TV Guia. “Eu vendi a minha carrinha uma semana antes de ir para o programa. Isto é um investimento e com esta vida simples, não sou rico, por isso tive de fazer escolhas. Aquela carrinha que está na casa dela fui eu que a construi, mas foi enquanto estivemos juntos, a carrinha é dela, foi também com o trabalho dela. Depois construí outra e a minha foi vendida para eu poder estar aqui. Eu não vivia com os pais dela, isso é mentira”, garante.

O ex-concorrente diz que a vida que levava a morar numa carrinha é compatível com a de pai. “Tenho um filho, estou cheio de saudades dele. Lá dentro foi o mais difícil. Eu tentava desviar todas as atenções para não me lembrar dele, realmente é a pessoa mais importante da minha vida, a quem eu vou passar os meus valores. É fácil gerir um filho quando se vive numa carrinha, quando a mãe do meu filho é a pessoa que mais me percebe, é a minha melhor amiga e percebe porque é que gosto tanto de liberdade. Senão não sou eu, sou só uma pessoa normal, como tantas outras”, defende Dinis. O artesão de pedra revela que já tentou fazê-lo, mas que não era feliz. “Estive junto dez anos com a mãe do meu filho. É a melhor pessoa do Mundo e ninguém me conhece tão bem como ela. Não se deve fazer mal à melhor pessoa do Mundo e não é por tê-la e por ter um filho que se calhar se está feliz. Foi muito bom, mas precisava de abrir mais e ser eu. Seguir aquilo em que eu acredito”, sublinha, contando que terminou a relação por amor. “Por precisar de tanta atenção para mim, de gostar muito de fazer desporto e ser tão feliz com isso e ficar tão realizado… não estava a conseguir dar tanta atenção a essa pessoa. Então optei por poder soltar-me e não a bloquear. Amar é deixar ir também. Deixei-a ir por amor”, elogia.

Dinis Almeida já tem um plano para o futuro e deverá “viajar em breve, durante uns meses, para a Tailândia”, onde quer fazer cursos de ioga. “Quero ser instrutor de ioga. Não quero sair deste registo, desta vida simples, identifico-me muito, sou muito feliz, posso acordar em qualquer lado. Neste momento, tenho a casa dos meus pais, tenho sempre a porta aberta. Essa, sim, é a minha casa. Quando eu preciso é para lá que vou viver.”

Texto: Ana Lúcia Sousa (ana.lucia.sousa@worldimpalanet.com); Fotos: Divulgação TVI e reprodução Instagram