Ganhou a atenção dos holofotes - e do mundo - quando surgiu como namorada do, à época, príncipe herdeiro do trono inglês, Carlos III. Com o tempo, casou-se e teve dois filhos, William e Harry, e ganhou um estatuto que nenhuma outra princesa o tinha ganho até então, o de 'princesa do povo'.
Diana morreu a 31 de agosto de 1997, mas quase três décadas depois continuam a ser lembrada e idolatrada como se ainda vivesse. E isto acontece não só pelo seu marcante carisma como pelo facto de haver, sempre, algo a descobrir sobre a eterna 'Lady Di'.
Desta vez o tema é o Natal passado com a realeza britânica em Sandringham e como a antiga princesa de Gales o "odiava". Sim, é isso mesmo, Diana não gostava de passar esta quadra com a família do marido - atual rei de Inglaterra - e terá feito esta confissão, antes da sua morte, ao seu biógrafo, Andrew Morton. Diana: Her True Story
Este desdém pelas cerimónias tradicionais reais do Natal começou logo na primeira vez em que esteve presente - em 1981, cinco meses depois de dar o nó com Carlos III e seis meses antes de dar as boas-vindas ao seu primeiro filho, William, de acordo com o autor de Diana: Her True Story, conforme a revista People.
Mesmo estando 'de esperanças' e com vários enjoos matinais, Diana fez o esforço e reservou algum do seu tempo a "comprar presentes caros e atenciosos para seus novos familiares", mas acabou por ficar "mortificada" no momento da troca de prendas.
"Não é horrível?!"
É que 'Lady Di' ofereceu verdadeiros presentes e, o que recebeu em troca, terão sido "piadas parvas" aliadas a um "comportamento parvo" que "os de fora estranhariam e os de dentro entenderiam".
Exemplo disso mesmo foi a prenda que a cunhada, a princesa Ana, lhe terá oferecido: um suporte de papel higiénico. “Foi muito tenso”, disse Diana a Morton. “Sei que dei, mas não me lembro de ter recebido. Não é horrível?! Eu dava todos os presentes e o Carlos assinava os cartões. [Foi] assustador e muito decepcionante", acrescentou.
Segundo a mesma publicação, esta teoria foi confirmada por Richard Dalton, cabeleireiro da princesa de Gales, a Kitty Kelley para o livro The Royals. “A princesa simplesmente odiava ir a Sandringham no Natal", revelou Dalton.
O cabeleireiro explicou que este era a opinião da ex-mulher de Carlos III porque para além do frio que se fazia sentir, havia outra coisa que não gostava: quem estivesse naquele convívio, tinha de acabar o jantar cedo para "assistir à mensagem de Natal da rainha na televisão". "'São horas de me ver na televisão', ela dizia, imitando quem se sabe [a rainha Isabel II]. (...) Diana disse-me que era um comando [ordem]", referiu.
Mas as revelações não páram por aqui. De acordo com o que uma amiga da princesa disse a Tina Brown, autora do livro The Diana Chronicles, à medida que o casamento entre a mãe de William e Harry e o filho de Isabel II se 'desmembrava', Diana tinha conversa consigo por chamada, uma vez que se encontrava "sozinha".
Da vida real para o ecrã
Esta intensidade toda vivida nas noites natalícias em Sandringham passaram da vida real para o ecrã, em 2021, no filme Spencer, interpretado por Kristen Stewart. A atriz vestiu a pele de Diana como se tivesse vivido três dias no local durante o ano de 1991 - último Natal que Diana passou em Sandringham antes da separação de Carlos III.
Recorde-se que foi a 9 de dezembro de 1992, que o atual rei de Inglaterra e a princesa de Gales se separaram formalmente. Neste ano, Diana passou seu primeiro Natal longe dos filhos, de acordo com a People.