
Jorge Nuno Pinto da Costa partiu no dia 15 de fevereiro, após uma batalha de mais de três anos contra um cancro na próstata.
Quem ficou de fora do funeral do ex-presidente do FC Porto foi Fernando Madureira, mais conhecido por Macaco, o antigo líder da claque Super Dragões que está em prisão preventiva desde 7 de fevereiro de 2024, no âmbito da Operação Pretoriano.
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“Duplamente doloroso”
Em declarações à TV 7 Dias, Sandra Madureira, arguida no processo, falou sobre como o marido lidou com a recusa de poder se despedir de Jorge Nuno Pinto da Costa: “O impedimento do meu marido acabou por tornar este momento duplamente doloroso. Não poder despedir-se de um amigo de há mais de três décadas deixou-o profundamente triste. De resto, encontramo-nos numa situação de luto profundo pela perda de alguém tão especial e insubstituível, de alguém que marcou a história do País, da nossa cidade e, acima de tudo, do nosso tão amado Futebol Clube do Porto”, diz.
“As histórias que partilhámos desde os meus 15 anos, quando me conheceu, e que se intensificaram com a nossa tão próxima amizade nos últimos 20 anos das nossas vidas, os ensinamentos e conselhos que me deu, os abraços e beijos que lhe dei, as vezes que lhe disse que o amava e que para sempre iria honrar o seu nome, a sua memória e a sua história ficarão para sempre comigo até ao meu último suspiro. Só nós sabemos o quanto rimos, o que chorámos, as nossas conversas intermináveis, as partilhas mútuas… As promessas que lhe fiz serão cumpridas, sempre, enquanto eu for viva. Apesar da dor, sinto paz no coração”, escreveu na sua conta oficial.