
Nininho Vaz Maia foi surpreendido na passada terça-feira, dia 6 de maio, ao ser alvo de buscas por parte da PJ à por suspeitas de envolvimento numa rede de tráfico de droga.
O cantor foi constituído arguido e têm sido revelados detalhes sobre os bens que terão alegadamente sido apreendidos. Carlos Melo Alves, advogado do cantor, quebrou o silêncio em declarações à CNN Portugal: “Um dos objetos que foram apreendidos ao Nininho foi um telemóvel, aquilo que vos digo é: nem a Polícia Judiciária o diz nem o Ministério Público – nem podia dizer porque é completamente mentira – é que esse telemóvel tivesse alguma aplicação do ‘Sky’ [conhecido como o Whatsapp dos traficantes]. Que fique claro! Isso é completamente mentira.”
E continuou, justificando o porquê de o cantor não ter prestado quaisquer declrações: “Do ponto de vista jurídico, ao Nininho, neste momento, não lhe imputam nenhum crime. Para lhe imputarem um crime era necessário o órgão de polícia criminal, o Ministério Público, o juiz chamassem o Nininho e dissessem ‘temos aqui estes factos contra si e destes factos resulta, em nosso entendimento, a prática do crime tráfico de droga e associação criminosa’. Isso não foi feito, o Nininho não prestou declarações porque não lhe pediram.”
“Que falsidade!”
A verdade é que assumiu que foi apreendido um telemóvel, os anabolizantes e também uma quantia monetária: “Há uma estação que diz que lhe apreenderam 150 mil euros. Isto é completamente mentira! Apreenderam-lhe quatro mil euros, quantia que tem a ver com o merchandising, não foi apreendida droga.”