Os preços em 70 cidades selecionadas caíram 0,11%, em relação ao mês anterior, de acordo com dados divulgados hoje pelo Gabinete Nacional de Estatística (GNE) do país asiático. A queda em fevereiro foi do mesmo valor percentual.

Entre as localidades acima mencionadas, 41 registaram descidas nos preços das casas novas em comparação com 45 em fevereiro. Entre estas, 24 -- incluindo algumas importantes como Xangai ou Shenzhen - registaram aumentos, mais do que no mês anterior (18).

Os dados do GNE também revelaram uma queda de 0,2% no preço das casas em segunda mão em março, um ritmo mais moderado do que o registado no mês anterior (0,3%).

No caso deste tipo de imóveis, 56 das 70 cidades registaram descidas, quatro mantiveram-se ao mesmo nível que em dezembro e dez registaram subidas.

Nos últimos meses, as autoridades chinesas continuaram a anunciar medidas para travar a queda do mercado imobiliário, uma questão que preocupa Pequim devido às suas implicações para a estabilidade social, uma vez que a habitação é um dos principais veículos de investimento das famílias chinesas.

Uma das principais causas do recente abrandamento da economia chinesa é precisamente a crise do setor imobiliário, cujo peso no PIB nacional - somando os fatores indiretos - foi estimado em cerca de 30%, segundo alguns analistas.

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