Hélder Rosalino, de 56 anos, foi secretário de Estado da Administração Pública do governo chefiado por Pedro Passos Coelho.

Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE em 1991, pós-graduou-se em Fiscalidade pelo Instituto Superior de Gestão em 1998 e fez um curso de especialização em Gestão pela Universidade Católica Portuguesa em 2006-2007.

Entre 1991 e 1994 foi auditor Financeiro e de Gestão na Marconi.

De acordo com a nota do gabinete de Luís Montenegro, a Secretaria-Geral do Governo arranca a 01 de janeiro de 2025, na sequência da primera fase da reforma da administração pública.

"Esta primeira fase procede à extinção de nove entidades por fusão na Secretaria-Geral do Governo e demais entidades integradoras e cortará em 25% o número de cargos diretivos, gerando uma poupança de cerca de 4,1 milhões de euros por ano ao Estado", lê-se na nota do executivo.

Hélder Rosalino terá como secretários-gerais adjuntos Fátima Ferreira, Filipe Pereira, João Rolo e Mafalda Santos.

O novo cargo resultado do processo de extinção de três Secretarias-Gerais (PCM, Economia e Ambiente e Energia) e do CEGER (Centro de Gestão da Rede Informática do Governo), por fusão na Secretaria-Geral do Governo e demais entidades integradoras, refere o executivo.

"Além da maior eficiência de recursos e qualidade do serviço resultante da centralização de funções horizontais numa entidade única, as entidades setoriais ganharão maior foco e capacidade para as atividades específicas às respetivas áreas governativas", refere o executivo.

Segundo o Governo, "estes avanços somam-se aos progressos feitos com a capacitação do Centro de Competências Jurídicas do Estado (CEJURE) e do Centro de Planeamento e Avaliação de Políticas Públicas (PLANAPP), que reduz a dependência de contratação de serviços externos pelo Estado e melhora a qualidade de planeamento, prospeção e avalização de políticas públicas".

Estas duas entidades constituem, segundo o executivo, "o "braço" jurídico e de planeamento do Governo, que, juntamente com o "braço" operacional da Secretaria-Geral do Governo, reforçam a capacidade do centro do Governo, dão melhor uso ao dinheiro público e vão ao encontro das exigências da Comissão Europeia que permitiram o desbloqueio do 5.º desembolso do PRR".

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