Moçambique gastou quase 130 milhões de euros na aquisição de medicamentos e material médico nos primeiros cinco meses de 2025, informou esta Quarta-feira, 28, o ministro da Saúde, Ussene Isse.

O governante a garantiu no parlamento, em Maputo, que haver ‛stock’ suficiente até final do ano.

“Nos primeiros cinco meses deste ano distribuímos medicamentos e produtos médicos em cerca de 129,6 milhões de euros para as principais doenças do nosso país, nomeadamente doenças diarreicas, doenças respiratórias, hipertensão arterial, diabetes, tuberculose, malária, entre outros”, disse o ministro da Saúde.

O governante voltou a admitir “desafios” para travar o roubo de medicamentos no país, mas adiantou que só este ano o Ministério da Saúde já expulsou cinco funcionários envolvidos no desvio dos fármacos.

“O país tem ‛stock’ suficiente de medicamentos essenciais para os próximos seis meses. Mas, entretanto, registamos alguns medicamentos com restrições. Como se recordam, o país sofreu vandalizações de sistema de abastecimentos. E muitos medicamentos perdemos”, disse Ussene Isse.

“Algumas restrições para medicamentos do sistema cardiovascular, do sistema nervoso e alguns anestésicos, mas devo dizer que o ‛stock’ será reposto nos próximos meses de junho e julho”, acrescentou.

Em 11 de Maio, diz a Lusa, o Governo moçambicano avançou que vai introduzir um sistema electrónico para o controlo de medicamentos do sistema nacional da saúde para travar roubos e prometeu expulsar os profissionais do sector que forem encontrados a roubá-los.