
A directora-geral do Guiché Único da Empresa (GUE) de Angola, Leandra Gomes, admitiu esta semana falta de representatividade a nível nacional, sendo que actualmente a instituição actua apenas em sete províncias de Angola,
“Em termos de representatividade a nível nacional, nós estamos fracos porque ainda estamos apenas em sete províncias, portanto, ainda é um trabalho muito grande que temos que fazer e estamos a fazer, mas o caminho ainda é muito longo admitiu a responsável”, afirmou.
As províncias, segundo fez saber, são Luanda, Huíla, Benguela, Malanje, Cuanza-Sul, Namibe e Bié, e destacou que têm um programa de expansão para outras províncias.
“O nosso programa de expansão tem como prioridade expandir os serviços para o Corredor do Lobito, Huambo e Moxico. Primeiro vamos olhar para o Corredor do Lobito, que é a maior prioridade neste momento, estamos a preparar a província do Huambo e, posteriormente, vamos olhar para o Moxico e só depois é que vamos sair para as outras províncias”, avançou.
Sobre a falta de celeridade nos processos que fazem gerar as chamadas actos de corrupção dentro do Guichê, a directora referiu que a falta de conhecimento dos cidadãos é que faz com que procurem outras pessoas para tratar os processos.
“Por isso é que nós estamos a fazer essa campanha de comunicação para facilitar um ambiente mais ágil, transparente e acessível aos empresários”, garantiu.
A campanha de comunicação do Guiché, apresentada em Luanda, visa promover a legalização de novas empresas de forma digital, simples e rápida, assim como constituir empresas, formalizar negócios, facilitar o empreendedorismo.