O Grupo Naval formalizou esta Quarta-feira, 28, a aquisição de óleo de palma bruto produzido na província angolana do Kwanza Norte, para o fortalecimento da produção nacional e a redução progressiva das importações.

“Esta aquisição, bem como o respectivo acordo de fornecimento celebrado no passado dia 20 de Maio, representa um passo concreto na estratégia de substituição de importações da Refitec, contribuindo directamente para o desenvolvimento da agricultura nacional e para a valorização da cadeia de abastecimento interna. Ao privilegiar fornecedores angolanos, a Refitec reforça a visão de um país mais autossuficiente, produtivo e industrializado”, lê-se no documento.

Entretanto, refere o comunicado, a Refitec dá um passo estratégico na substituição de importações com compra de óleo de palma bruto do Kwanza Norte.

De acordo com a nota, a refinaria de óleos vegetais, iniciou recentemente as suas operações, dispondo de uma capacidade instalada para o processamento de 500 toneladas diárias de óleo bruto.

“A unidade foi oficialmente inaugurada com a presença do Presidente da República de Angola, João Lourenço, num acto que assinalou um marco relevante no processo de industrialização do país e no reforço da sua segurança alimentar”, sublinha o mesmo documento.

Por sua vez, o director-geral da Refitec, Hélder Caetano, citado na nota, disse que a compra do óleo de palma bruto produzido no Kwanza Norte demonstra o firme compromisso com o mercado agrícola nacional.

“Acreditamos no potencial da produção interna e estamos decididamente empenhados em reduzir, de forma gradual, a nossa dependência das importações, promovendo a criação de valor dentro do território angolano”, assegurou Hélder Caetano.

A Refitec, afirma a nota, continuará a investir em parcerias estratégicas com produtores locais de palma, soja e outras culturas relevantes, com o objectivo de dinamizar a economia nacional, promover a criação de emprego e garantir matérias-primas de qualidade para a indústria transformadora angolana.

“A refinaria integra uma estratégia sólida de industrialização e substituição de importações. A sua actividade centra-se no refino de óleos vegetais, nomeadamente de palma e de soja, com um foco claro na produção 100% nacional, na sustentabilidade e no fortalecimento das cadeias de valor locais”, explica o documento.