O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Azevedo, admitiu esta semana, em Luanda, que a fraca intensidade das actividades de exploração, visível na execução abaixo do esperado de vários programas de trabalho, é motivo de preocupação para o Executivo.

Discursando na abertura do 2.° Fórum de Exploração Onshore e Bacias Interiores, Diamantino Azevedo reencheu que os desafios da indústria não se limitam ao investimento.

“Estamos, por isso, totalmente disponíveis para trabalhar em conjunto com os parceiros na mitigação dos constrangimentos identificados. Neste contexto, reafirmamos o nosso compromisso com a dinamização da actividade exploratória nos blocos terrestres das bacias do Baixo Congo, do Kwanza e nas bacias interiores – estas últimas representando uma nova fronteira de oportunidades”, referiu.

O governante acredita que firmemente que as pequenas e médias empresas desempenharão um papel estratégico na criação de valor local, posicionando-se como protagonistas do crescimento e da inovação neste novo ciclo de exploração em Angola.

“Angola continuará a criar condições para facilitar o investimento, garantir segurança jurídica e promover um ambiente de negócios estável e mutuamente vantajoso. A nossa visão é clara:

Explorar com responsabilidade, crescer com sustentabilidade e inovar com consciência. Aos investidores aqui presentes, o nosso apelo é simples, mas firme: apostem no onshore angolano, tragam tecnologia, capital e conhecimento”, apelou.

Por outro lado, Diamantino Azevedo recordou, com profunda consternação, os trabalhadores que perderam a vida na plataforma BBLT do Bloco 14, considerando que foram homens que serviram com coragem, dedicação e profissionalismo.

“Aos feridos, desejamos uma recuperação plena. Às famílias, tanto dos que partiram como dos que continuam a lutar, expressamos a nossa mais sentida solidariedade. Estão no centro da nossa dor e da nossa atenção. Estas perdas lembram-nos que cada operação envolve vidas humanas e que a segurança deve ser, sempre, a nossa prioridade máxima”, advertiu.