
A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares baixou, pelo 18.º mês consecutivo, para 1,43%, em junho. Em maio, esta taxa média era de 1,49%. Comparando com os pares europeus, esta taxa está 0,38 pontos percentuais abaixo da média da Zona Euro.
Entre os países do euro, Portugal tem a quarta pior taxa média de remuneração. A maior remuneração continua a ser nos Países Baixos, onde este valor atinge perto de 2,5%, e a pior mantém-se no Chipre, ficando pouco acima do limiar de 1%.
O montante de novos depósitos de particulares também caiu, com o total de novas operações a baixar 2,45 mil milhões de euros, a maior quebra desde novembro de 2011. As novas operações de depósitos de particulares totalizaram 10,65 mil milhões, o valor mais baixo desde junho de 2024.
Os depósitos com prazo até um ano representaram 95% das novas operações, com o juro médio de 1,43% a ser o maior de todos os prazos.
Ao nível das empresas, estas tiveram, em junho, uma remuneração média dos depósitos a prazo de 1,71%, abaixo dos 1,84% registados no mês anterior. Os depósitos com prazos até um ano foram 99,7% dos novos depósitos. O montante destas novas operações ascendeu a 8,37 mil milhões de euros, menos 733 milhões do que em maio.
Também aqui as taxas europeias ficam acima das nacionais. Os países do euro remuneram, em média, os depósitos das empresas em 1,93%.