O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, fechou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar 1,37 dólares abaixo dos 65,58 com que encerrou as transações na sexta-feira.

O Brent prosseguiu a tendência descendente, no que já acumula mais de 14% e 10 dólares nas três últimas sessões, depois de Donald Trump anunciar taxas alfandegárias mínimas de 10% que, em alguns casos, como no da China, ascendem a 34%, ou da União Europeia sobem a 20%.

A crise agravou-se hoje, depois de Trump ameaçar a aplicação de uma taxa suplementar de 50% à China a partir de quarta-feira, se Pequim não retirar antes de terça-feira as taxas que estipulou em represália às dos EUA.

Na sexta-feira, o governo chinês anunciou uma taxa alfandegárias recíproca de 34% sobre as importações provenientes dos EUA.

Esta guerra comercial suscitou receios de a economia internacional estar a caminho de uma recessão.

Não obstante, o grupo designado OPEP+, que junta os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), com aliados, como a Federação Russa, decidiu aumentar a produção em 411 mil barris diários, a partir de maio.

Os membros do OPEP+ reduziram a sua oferta nos últimos anos para impulsionar a alta dos preços, mas estes cortes não tiveram o resultado esperado, pela fraqueza da procura, que ainda se pode agravar mais com uma recessão da economia.

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