
Aí está um caso que não se vê todos os dias. Kikas tinha tudo bem encaminhado para se mudar para a Rússia em definitivo, mas o negócio com o Estrela da Amadora está, por esta altura, «congelado», depois do presidente do Torpedo, de Moscovo, ter sido detido por suspeita de corrupção.
Tal como a generalidade da imprensa nacional adiantou nos últimos dias, o negócio entre as duas partes estava bem adiantado, depois do emblema russo se ter chegado à frente com o intuito de pagar a cláusula de rescisão do avançado, na ordem de um milhão de euros.
De resto, o próprio jogador estaria já numa fase adiantada, com um contrato de três anos em cima da mesa, para seguir para a sua 2ª experiência internacional da carreira e uma proposta financeira bastante vantajosa a nível pessoal.
Contudo, nos últimos dias, o negócio viu um pequeno entrave, que o deixou, nesta fase, em stand by. É que, no passado dia 19 de junho, Leonid Sobolev, um dos donos do clube, e Valeri Skorodumov, diretor-geral do Torpedo, foram detidos pelas autoridades daquele país por suspeitas de terem subornado Maksim Perezva com cerca de 66 mil euros. O caso diz respeito a três jogos em março deste ano.
De acordo com a imprensa russa, terá sido o próprio árbitro Perezva a denunciar a tentativa de suborno. As autoridades realizaram buscas nas casas dos dois dirigentes e confiscaram vários documentos e aparelhos de comunicação. Entretanto, também a liga russa abriu a sua investigação e o Torpedo corre o risco de ser substituído na primeira divisão daquele país.
O Torpedo, no entanto, vai tentando funcionar dentro da normalidade, apesar dos dois dirigentes se encontrarem em prisão preventiva, e, por isso, prepara a sua participação na liga russa, contando mesmo fechar reforços para a nova época, onde esperam que se insira Kikas.