
Depois do empate com o Chaves (0-0), em Moreira de Cónegos, na manhã deste sábado, Vasco Botelho da Costa fez o ponto de situação da sua equipa nesta pré-época, dando conta de algumas boas sensações num processo semelhante ao da... "escola". "A pré-época traz muita informação, matéria, digamos assim, e depois estes jogos de treino vão servindo para nós irmos pondo coisas em prática para depois, quando iniciarmos o campeonato, a equipa já esteja num nível aceitável para a competição que se avizinha", comentou, apelando a que os adeptos voltem a comparecer em força nos jogos a doer: "Os adeptos marcaram presença na bancada. Sempre que tenham oportunidade, venham apoiar-nos. É para nós uma honra representar todas as gentes de Moreira e, fundamentalmente, que eles se identifiquem com aquilo que nós apresentamos semanalmente."
Ponto de situação da pré-época
A pré-época está a correr bem. Podemos dizer que já temos aquela adaptação inicial. Para nós, equipa técnica, é um novo ambiente, um novo clube, novas pessoas. Já passámos um bocadinho essa fase, já estamos aqui um bocadinho mais na fase de especialização, por assim dizer, onde nós já temos algum conhecimento de todos os atletas, já podemos entrar em mais detalhes daquilo que queremos que eles executem melhor, já sem grandes correções. Já se vê alguma identidade daquilo que nós queremos no jogo. Portanto, considero que está a correr muito bem. Isto é um pouco como a escola. A pré-época traz muita informação, matéria, digamos assim, e depois estes jogos de treino vão servindo para nós irmos pondo coisas em prática para depois, quando iniciarmos o campeonato, a equipa já esteja num nível aceitável para a competição que se avizinha."
Ilações do jogo com o Chaves
"Foi um jogo interessante. Sabíamos que por ser uma equipa da 2.ª Liga ia colocar-nos problemas diferentes, com as linhas muito juntas, o que é difícil. Às vezes torna-se mais simples quando as equipas nos vêm pressionar um pouco mais e dão-nos mais espaço para fazermos o nosso jogo. E nós ainda não tínhamos passado por isto, portanto acabou por ser interessante percebermos os momentos em que tínhamos que ter mais responsabilidade a construir o nosso jogo ofensivo, as zonas onde podemos arriscar mais ou não. Penso que acabámos por ter muita chegada à baliza adversária, aqui ou ali podíamos ter rematado um pouco mais à baliza, mas acho que acabámos por ter mais oportunidades do que o nosso adversário. Um jogo também algo condicionado pelo momento, porque as equipas ainda não estão num pleno fisicamente e é também um pouco difícil jogar com este calor. Quebrámos ali um bocadinho e o Chaves aproveitou para crescer um bocadinho também ao pé da nossa baliza. Na segunda parte já um jogo um bocadinho diferente, um jogo um pouco mais mastigado, um pouco mais fechado. Também estamos a dar oportunidade a alguns dos nossos meninos e outros atletas que chegaram agora ao clube para também terem espaço. E, portanto, lá está o crescimento normal numa altura destas. Acho que podíamos ter ganho, não é? Queremos também sempre ganhar, independentemente de ser um jogo amigável ou não, ainda que a principal prioridade não seja o resultado. Penso que também no global do jogo podíamos ter feito golos."
Apoio dos adeptos
"Claro, sem dúvida, é verdade. Também aqui para nós, para mim, a primeira vez jogar aqui em nossa casa, naquilo que queremos que seja a nossa fortaleza. Os adeptos marcaram presença na bancada. Sempre que tenham oportunidade, venham apoiar-nos. É para nós uma honra representar todas as gentes de Moreira e, fundamentalmente, que eles se identifiquem com aquilo que nós apresentamos semanalmente. É esse o nosso grande objetivo, que eles vejam o Moreirense a jogar e sintam também orgulho nesta equipa e naquilo que nós estamos a construir."