Cristiano Ronaldo já sabe o que é marcar à Espanha - fez um hat trick no empate (3-3) no Mundial'2018 -, mas nunca marcou a Unai Simón, que o craque português vai encontrar pela frente na final de amanhã. E, esta sexta-feira, o guardão do Athletic Bilbao não escondeu a admiração por CR7, embora mostrando a esperança que, desta vez, fique em branco.

"Ele é um exemplo de trabalho duro, de trabalho diário, de sacrificar muitas coisas na vida pelo futebol. Não me vejo no nível do Cristiano aos 40 anos. A verdade é que, para mim, é um privilégio e uma honra poder enfrentá-lo. Estou muito feliz por ver que ele continua a marcar golos e espero que chegue aos mil golos em jogos oficiais. Mas espero que não marque nenhum no domingo", afirmou Simón antes do treino desta sexta-feira.

Questionado sobre os elogios recebidos do técnico Luis de la Fuente, que lembrou a forma como o guarda-redes foi "maltratado" pela imprensa espanhola, o jogador de 27 anos procurou desvalorizar a situação. "No mundo do futebol, as críticas existem e temos que conviver com elas. Acho que ele se referia a um período que vivi depois do Mundial, na qual fomos eliminados por Marrocos. Foi um período realmente ruim, mas o tempo cura tudo", frisou.

"É preciso aprender a se concentrar no que realmente importa no mundo do futebol, que é o que você pensa, o que seus companheiros pensam e o que o técnico pensa", sublinhou, concluindo: "Assim como não levo em consideração as críticas negativas, também não levo em consideração críticas positivas de outras pessoas além do meu treinador, dos meus companheiros de equipa ou da minha mãe."