O norueguês Jonas Abrahamsen (Uno-X Mobility) nem queria acreditar na vitória na 11.ª etapa do Tour depois de, há um mês, pensar que tinha hipotecado a presença na Volta à França, na sequência de uma fratura na clavícula durante uma prova na Bélgica.

O corredor nórdico, com as cores da Uno-X Mobility, equipa convidada para a Grand Bloucle, ganhou em cima da meta, em Toulouse, ao suíço Mauro Schmid (Jayco-AlUla) após 3h15,56, e sete segundos antes de Mathieu van der Poel (Alpecin - Deceuninck) que fechou o pódio.

O esloveno Tadej Pogacar caiu a quatro quilómetros da meta, mas conseguiu voltar e o pelotão, a quem a equipa UAE Emirates agradeceu no final dos 156,8 quilómetros, por ter esperado pelo vencedor do ano passado que chegou em 35.º integrado no pelotão, com o mesmo tempo do camisola amarela, o irlandês Ben Healy.

Assim, a geral não sofreu alterações, com o irlandês Ben Healy a manter os 29 segundos de diferença sobre o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates, com o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) a fechar o pódio, a 1,29 minutos.

Amanhã, é dia do primeiro teste montanhoso para os candidatos ao triundo nesta 112.ª edição do Tour. São 180,6 quilómetros entre Auch e o emblemático Hautacam. A meta coincide com uma contagem de categoria especial, após uma subida de 13,6 quilómetros, onde existe uma contagem de primeira categoria e outra de segunda nos Pirenéus.