
O Boavista visita o Arouca numa partida em que precisa de vencer para sonhar com a permanência na Liga. Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo, Stuart Baxter reforçou a importância da partida para o clube axadrezado.
Stuart Baxter em discurso direto
Dificuldade do jogo: «Desde que cheguei ao Boavista, os jogos têm sido sempre difíceis. Cada jogo tem sido disputado com a 'faca na garganta'. A mensagem para este último jogo é que precisamos de nos concentrar em nós mesmos, no nosso desempenho.»
Precisar de outro resultado: «Seria fácil pensar sobre o que pode acontecer noutros resultados. Não nos podemos afetar por isso. Temos de pensar apenas no que temos de fazer. E eu acho que os nossos adeptos, as pessoas que pagam o seu dinheiro para nos ver a jogar, merecem isso. É nisto que nos teremos de preocupar. O resto acontecerá. Sei o que pode acontecer no futebol. Lembro o Ajax e o PSV. O que é uma surpresa? Não é uma surpresa, porque isto é futebol. O futebol é um teatro. E precisamos fazer com que joguemos a nossa parte e ver o que acontece.»
Apoio de dois mil adeptos: «O que me diz é que as pessoas se importam. As pessoas no Boavista importam-se com o clube. E, novamente, eles merecem ver que também nos importamos. É essa a mensagem para os jogadores. Este não é um jogo para miúdos. Este é um jogo para que as pessoas encarem de frente. Eles precisam de ajuda para se motivarem, eu tenho a certeza que esses dois mil adeptos vão ajudar. Este não é um jogo onde te podes esconder. E começa comigo e vai até os jogadores. Todos precisam de se envolver e dar o seu melhor. Não 99 por cento. Talvez 110 por cento.»
Moral da equipa: «Tivemos uma reunião esta manhã em que falávamos sobre isso. Falávamos sobre o quão importante é estarmos aqui e agora. E não noutros lugares. O treino desta manhã foi excelente. Se conseguirmos reproduzir essa qualidade amanhã, teremos uma grande hipótese de ganhar o jogo. Isso é um estado de mente. Então, qualidade mais estado de mente dará uma boa exibição. Se me perguntar agora, eles parecem prontos para jogar. Eu nunca posso dizer 100 por cento porque amanhã a adrenalina começa a pular. Acho que os jogadores estão numa boa condição mental. Vamos ver amanhã.»
Chegada tardia ao Boavista: «Essa é uma boa pergunta. Cheguei quando cheguei. Nunca houve uma possibilidade antes de vir. O momento surgiu e pediram-me para fazer o meu melhor para resolver a situação. E eu disse sim, porque eu acho que o Boavista merece estar na divisão superior. Então, esse era o meu trabalho. Adoraria ter mais dez jogos, mas eu não tive e não tenho. Então, agora temos este jogo.»
Trabalho mais difícil da carreira: «Provavelmente um dos mais difíceis, devido à situação em que peguei na equipa. Mas já estive envolvido em muitos jogos como este. No Boavista, nós jogamos até ao último jogo. Precisávamos de vencer. A equipa estava numa situação complicada. Ganhámos jogos. Fizemos o nosso trabalho. Isso é futebol. Mas eu joguei muitos jogos como este. E a única coisa que eu sei é que o futebol pode surpreender toda a gente.»
Contrato para a próxima época: «Não estou a pensar tão à frente, honestamente. Eu sei que todos estão ansiosos num bom resultado. Se ganharmos este jogo, temos uma hipótese. Se não ganharmos este jogo, então é porque não tivemos a energia neessária. Os adeptos darão toda a sua energia, eu tenho a certeza. O meu trabalho é garantir que os jogadores deem mais do que 100 por cento. E eu acho que eles darão.»