Com a chegada de Aleix Espargaró e Takaaki Nakagami ao cargo de piloto de testes, Stefan Bradl mantém as suas funções na Honda. Porém, não fará wildcards no MotoGP ao contrário do que aconteceu nos últimos anos.
A decisão não foi imposta pelo construtor, sendo uma escolha do alemão conforme explicou ao site Motosan.es: ‘Simplesmente entendi que o Aleix e o Nakagami, que ainda eram pilotos permanentes em 2024, têm um bocado mais de velocidade do que eu neste momento. Foi intenção minha dizer à Honda: «Se precisarem de mim como piloto wildcard estarei disponível, mas prefiro dar o passo atrás e dar a oportunidade a outros pilotos». Foi claramente uma decisão minha’.
A ideia de Bradl passa por estar mais nos bastidores, a contribuir com os seus sete anos de experiência de piloto de testes, pilotando também em testes enquanto crê que Espargaró e Nakagami estão mais aptos a wildcards por terem competido a tempo inteiro no ano passado.
De resto, segundo o #6, nada muda nas suas funções, embora considere que se poderá focar mais no aspeto da comunicação: ‘O meu papel como piloto de testes continuará a ser o mesmo, mas já não farei wildcards. A Honda tem a oportunidade de contar com três pilotos de testes: um como o Nakagami e outro que acrescenta a experiência dele com a Aprilia. Isto irá permitir-nos desenvolver mais rápido e dar o feedback mais preciso e claro. Provavelmente foco-me menos nos testes e mais na comunicação com a Honda’.