O próximo encontro entre as seleções de Israel e Noruega, a contar para a qualificação para o Mundial 2026, ganhou contornos políticos após jogadores noruegueses expressarem pesar pela situação em Gaza.

Em resposta, os jogadores israelitas decidiram que não irão trocar camisolas com os adversários. As declarações dos atletas escandinavos, publicadas pela imprensa norueguesa, onde manifestaram tristeza pelo conflito armado na Palestina, gerou indignação do lado israelita.

«Qualquer um que fique com uma camisola do Erling Haaland, Martin Odegaard e Alexander Sorloth deveria ter vergonha», afirmou um jogador da seleção de Israel.

«Não se trata de uma camisa do Manchester City, Arsenal ou Atlético de Madrid, mas de uma camisa da seleção de um país que nos despreza», acrescentou.

Embora seja comum que alguns jogadores israelitas optem por não trocar camisolas após os jogos, desta vez a decisão foi generalizada e simboliza uma resposta coletiva às declarações norueguesas.

Durante campanhas anteriores, jogadores de Israel realizaram trocas de camisolas com atletas da França, Bélgica e Itália, mas desta vez o contexto revelou-se mais tenso e complexo. A situação promete marcar o próximo jogo entre as duas seleções, aumentando a tensão num duelo que, para além do aspeto desportivo, está envolto em questões políticas e diplomáticas.

A partida está marcada para o próximo dia 25, às 19h45 (hora de Portugal continental).