
A SAD do FC Porto vai lançar uma nova emissão de obrigações denominada 'FC Porto SAD 2025-2028', com uma taxa de juro fixa de 5,50 por cento ao ano, e com um montante Inicial de até 30 milhões de euros, com possibilidade de aumentar por opção da FC Porto SAD.
De acordo com informação fornecida pelo clube, a oferta decorrerá entre as 8h30 do dia 17 de março e as 15h00 do dia 28 de março, com uma subscrição mínima de 2.500 euros, correspondente a 500 obrigações com valor nominal de 5 euros cada.
A Oferta Pública de Subscrição é destinada ao público, «até 6.000.000 de obrigações, com valor nominal unitário de 5 euros, totalizando um valor global inicial de até 30.000.000 euros» e também aos titulares das obrigações do empréstimo obrigacionista 'FC Porto SAD 2022-2025', permitindo a «troca de até 6.000.000 de obrigações emitidas a 13 de abril de 2022, com reembolso previsto para 13 de abril de 2025 e taxa de juro fixa bruta de 5,25% ao ano.»
Cada Obrigação' FC Porto SAD 2022-2025' poderá ser trocada por uma Obrigação 'FC Porto SAD 2025-2028'. Serão ainda pagos, na data de liquidação, os juros corridos entre 13 de outubro de 2024 e a data de liquidação, no montante de 0,123229167 euros por obrigação, sujeitos a impostos, comissões e outros encargos», informa o FC Porto.
Em dezembro passado, uma primeira emissão de obrigações 'FC Porto SAD 2024-2027' ficou-se pelos 21 milhões de euros, abaixo do valor inicialmente apontado de 30 milhões de euros.
Pereira da Costa: «Emitimos dívida mais barata»
De acordo com Pereira da Costa, homem forte das finanças da SAD, este novo empréstimo obrigacionista é mais um passo na «construção do futuro do FC Porto» e «insere-se totalmente na estratégia de financiamento» de uma SAD decidida a ter «a dívida financeira assente em empréstimos obrigacionistas de retalho» e a representar um valor total «à volta de 200 milhões de euros». «Trata-se, no fundo, de emitirmos dívida mais barata, a 5,5%, que nos vai permitir reembolsar dívida financeira que está contratada a níveis bastante superiores e, portanto, também com isso, contribuir para a continuação da recuperação financeira do FC Porto», frisou.
O administrador financeiro da sociedade deu conta de que «as contas apresentadas em dezembro de 2024 já mostram sinais de uma boa recuperação» e que «apesar da perda de receita na ordem dos 40 milhões de euros», fruto da ausência da Liga dos Campeões, o FC Porto conseguiu que os «resultados líquidos fossem positivos com sinais também bastante interessantes em termos de receitas.»