Na antecâmara do clássico, a contar para a meia final da Taça da Liga, Rui Borges anteviu a partida revelando o regresso de Gonçalo Inácio às opções e não abrindo o livro sobre quem será o titular na baliza dos leões.

Gestão ou ambição na Taça: «Acima de tudo temos ambição. Mais do que a gestão - que temos de ter - temos ambição de conquistar um troféu. Se formos perguntar aos jogadores, eles querem jogar quarta e domingo sempre. Mais do que o cansaço físico temos de ter noção de que este jogo pode dar-nos uma final»

Cansaço do plantel: «Gostava de ter o plantel todo disponível, mas temos de nos focar em quem temos. O FC Porto não jogou e nós tivemos um jogo de grande exigência em Guimarães, mas não me quero agarrar a isso. Temos é de olhar para os pontos fortes e fracos do adversário, que também terá momentos de cansaço. A motivação tem de ser enorme»

Falta de confiança da equipa: «Os jogadores estão confiantes. Não pode existir desconfiança, estamos em todas as competições e vamos lutar para ganhar todas. Não precisamos de ganhar confiança mas sim comportamentos, que não temos tido tempo para implementar. Independentemente dos resultados, a equipa deu uma excelente resposta e estou satisfeito com o que têm feito. Vamos errar, mas eu assumo os erros todos. Eu fico triste é se não houver esforço.»

Recuperados: «Inácio está de regresso, pode ser opção. Vai precisar de algum tempo para fazer 90 minutos do jogo, mas está pronto para ir a jogo. O Edwards está em dúvida, está doente, com gripe.»

Tempo que falta para a equipa estar à imagem do treinador: «O tempo é subjetivo. Podemos andar aqui o ano todo e vamos encontrar sempre coisas que podemos melhorar. Há dinâmicas diferentes e falta tempo, não sei é quanto. Temos treinado pouco, sempre sobre jogo, mas sinto que a equipa tem vontade de ser melhor e agarrar-se aquilo que queremos. Temos de ser mais inteligentes e mais práticos.»

Quebra do Sporting nas segundas partes: «É difícil dizer que é físico. Acho que eles estão prontos, mas a exigência dos dois jogos são muito grandes. Acho que mais do que o fisico, temos de ser mais inteligentes e mais práticos. Nós demos confiança ao adversário para ganhar metros, ao sair sempre curto. Com o Vitória, sempre que tentamos ir buscar o Gyökeres na profundidade na segunda parte, já estávamos a perder. Temos de melhorar nisso.»

Adversário: «O FC Porto está numa fase positiva. É uma equipa boa defensivamente, muito forte nos duelos. Ofensivamente envolve muito com médios, com extremos por dentro, o Galeno como falso lateral. A equipa sabe o que pode encontrar e está preparada para isso.»

Fresneda de saída?: «Se sair alguém, ficamos carenciados e temos de ir ao mercado. O Fresneda é opção para o jogo e olho para ele como jogador do Sporting.»

Titular na baliza: «São os três opção para jogar. Estou desligado dos rumores e focado nos que tenho. Estou contente com o plantel e, sair ou entrar alguém é algo natural do futebol. Já rodei na Taça, já não rodei: é uma questão de perceber o momento»