Apesar da golo madrugador e da vantagem de duas bolas ao intervalo, o Sporting deixou-se empatar, com um golo ao cair do pano, na Vila das Aves (2-2), em jogo relativo à jornada 23 da Liga Portugal. No final da partida, Rui Borges, técnico leonino, dirigiu-se à zona de entrevistas rápidas da SportTv e analisou a partida.
O treinador do emblema lisboeta teceu duras críticas à arbitragem e comentou o momento atual do seu conjunto - face às diversas adversidades -, mas mostrou-se confiante na capacidade do seu conjunto em conseguir atingir os objetivos pretendidos.
Rui Borges em discurso direto:
Análise à partida: «À imagem do jogo em Arouca, as equipas não nos criam nada e de repente entram no jogo de forma estranha. Não podia ter pedido mais à equipa, o comportamento dos jogadores foi excelente e tiveram uma primeira parte muito boa, em que podíamos estar a ganhar por mais.»
«Na segunda metade, o AFS entrou mais pressionante, mas sem criar qualquer perigo. De repente, eles entram no jogo com lances que existem muito no futebol. Vou estar atento ao critério, tem de haver penalties todos os jogos.»
Sporting baixou a guarda?: «Não, estávamos com o jogo controlado. Até ao penalty, o AFS não conseguiu causar qualquer lance de perigo e, de repente, apanham-se em dois para um, estão a jogar na sua casa, acreditou até ao fim e acabámos por fica com dez jogadores.»
«[A desvantagem numérica] Implica muita coisa. Muda muito em termos estratégicos. O AFS acabou por ser feliz no final da partida e o futebol é isto.»
Diomande prejudicou a equipa?: «Não se trata de prejudicar a equipa, o Diomande estava em jogo e aconteceu o que aconteceu. Os árbitros têm o direito de errar, o VAR está muito atento aos jogos do Sporting. Não digo que eles estão certos ou errados, só peço que exista o mesmo critério em todos os lances.»
«O problema é que, nos jogos do Sporting, coloca-se de repente as equipas em jogo quando estão fora deles. O Arouca também, com alguma falta de qualidade nossa, ganhou um segundo golo num penalty atribuído pelo VAR. Hoje sofremos quando o AFS não estava sequer perto da nossa baliza.»
Momento complicado face às baixas: «O grupo não pode abanar, temos de ser fortes em termos mentais. É lutar contra tudo isso, não vou estar aqui a lamentar-me. Eu também erro, erro muito e faz parte. É seguir o nosso caminho e acreditar que vamos conseguir o nosso objetivo. Jamais poderemos duvidar disso.»
Empate deixa marcas psicológicas?: «É normal que mexa. Independentemente da terceira equipa que está em campo ter razão nos lances, é normal que o jogador ferva e que mexa porque tem sido um acumular de situações.»
«Cabe-me, enquanto treinador, não deixar que isso abale o grupo para conseguirmos o nosso objetivo final.»