Ruben Amorim fez a antevisão do jogo do Manchester United frente ao Leicester. O técnico analisou a atualidade da sua equipa.
Ruben Amorim fez a antevisão do Manchester United x Leicester da Taça de Inglaterra e garantiu que continua a merecer a confiança da direção do clube:
«Não sou ingénuo, este é um desporto de resultados e estamos numa situação difícil. Mas, desde o primeiro dia, corro estes riscos porque, no final, acho que vai valer a pena. Sinto o apoio da direção, se é isso que está a perguntar. Não estou minimamente preocupado com isso. É apenas a dor de perder que é a coisa mais difícil de lidar», rematou.
O treinador dos red devils falou também do mercado da sua equipa:
«Como disse no primeiro dia, todos os jogadores que entram na equipa têm de ter a última palavra. Isso foi muito claro no início. Também é muito claro. Mas fazemo-lo em conjunto, por isso não indico apenas os nomes».
Como já é habitual, Ruben Amorim foi confrontado com a saída de Marcus Rashford e voltou a não fugir ao tema:
«O que eu digo é que não consegui pôr o Marcus [Rashford] a ver a forma como se deve jogar futebol e a treinar como eu vejo. E, por vezes, há um jogador que é muito bom com um treinador e o mesmo jogador com outro treinador é diferente. Desejo o melhor para o Rashford e para o Unai Emery, e que eles se possam entender porque ele é um jogador muito bom».
O técnico do Manchester United falou também dos seus antecessores, Ruud van Nistelrooy e Erik ten Hag, e do encontro com a equipa do Leicester, que é treinada por Ruud van Nistelrooy:
«Eles foram melhores do que eu na formação desta equipa. É muito difícil porque sou um tipo muito orgulhoso, mas encaro isto com normalidade. Não é estranho. Poderia ter mantido Ruud [van Nistelrooy] porque era uma coisa boa para mim ou uma coisa popular a fazer. Mas não vou pôr o Ruud à frente dos meus homens, aconteça o que acontecer. Depois, tive de colocar uma pessoa como Ruud no fim da hierarquia da minha equipa, e penso que isso não foi justo para Ruud».