Mudança para o Manchester United
“Não consigo dizer muito. As pessoas têm que sentir o que têm que sentir. No início da época, conversei com o presidente e o com o Viana. Acontecesse o que acontecesse, era a minha última época no Sporting. O Manchester United pagou a cláusula. Pedi para ir no final da época. Foi-me dito que era agora ou nunca. Tive três dias para tomar uma decisão que muda radicalmente a minha vida. Não é a primeira nem a segunda vez que tenho a cláusula paga. A seguir ao Sporting, eu queria aquele clube. Queria aquele contexto. É igual ao Sporting. Se rejeitasse aquele clube, daqui a sete meses não o ia ter e podia-me sentir arrependido. Vou arriscar. Ganhava três vezes mais no último clube que quis pagar a cláusula. Adoro o Sporting e o meu staff. A minha escolha foi sair agora. Ou era agora ou nunca.”
Recebeu conselhos de algum português nos red devils?
“Não falei com nenhum jogador do Manchester United.”
Processo de decisão
“Como todas as decisões a quente, mudei várias vezes de opinião.”
Quem o vai acompanhar
“Vou levar o meu staff, foi sempre uma das condições.”
Reação dos adeptos
“Foi a melhor fase da minha vida. Percebo a desilusão de alguns adeptos, percebo que estejam divididos.”
Desafio
“Pesa sair a meio e sei o significado que tenho para o clube e para os adeptos. Para além de treinadores, sou pai e etc. É algo extraordinariamente desafiante. Há gente a dizer que não vou conseguir e eu quero enfrentar isso e resolvi sair.”
Treinar FC Porto ou Benfica
“Não me parece que volte tão cedo a Portugal.”
Rescaldo do percurso no Sporting
“Tenho a convicção que vamos ser bicampeões, mas faltaram alguns títulos. […] O clube vai seguir em frente e continuar a ganhar.”
Reação do plantel ao anúncio da saída
“Os jogadores ficaram tristes e ansiosos. Sente-se um ambiente diferente. Criámos uma relação. Não houve revolta.”